Avançar para o conteúdo principal

Mudança de hora deste fim de semana pode ser a última




De  Ricardo Figueira
Esta pode ser a última mudança de hora
Esta pode ser a última mudança de hora   -   Direitos de autor  BERTRAND GUAY/AFP

O Big Ben dá o exemplo a todos os relógios da Europa, que este fim de semana avançam uma hora, para a hora de inverno. Passa a amanhecer mais cedo, mas também anoitece mais cedo.

Mudar a hora é algo que pode ter os dias contados, já que a Comissão Europeia propôs o fim destas mudanças em 2018, uma medida aprovada no ano seguinte pelo Parlamento Europeu, mas que não tem data prevista para ser implementada.

Há também a proposta de mudar os fusos horários: atualmente, na Europa, há três zonas horárias principais: a hora central europeia, em que está a maioria dos países, a hora oriental, em que estão a Suécia, a Grécia e vários países do leste europeu, e a hora ocidental, com Portugal, Reino Unido e Irlanda.

Euronews
As zonas horárias atuaisEuronews

A proposta inclui quatro zonas, baseadas nas atuais horas de inverno. Portugal Continental, Madeira, Irlanda e Islândia passam a ter a mesma hora que os Açores. França, Espanha e países do Benelux alinham-se com o Reino Unido e os restantes países mantêm a atual hora.

Euronews
Segundo a proposta da Comissão, Portugal Continental passa a ter a mesma hora que os Açores.Euronews

A proposta tem agora de ser estudada pela presidência rotativa da União Europeia, que pertence, a partir de um de janeiro, à Suécia.

Esta pode, por isso, ser a última vez que somos obrigados a mexer nos ponteiros do relógio para nos alinharmos com as horas de inverno ou de verão. 


Mudança de hora deste fim de semana pode ser a última | Euronews


Comentários

Notícias mais vistas:

Avião onde viajava Von der Leyen afetado por interferência de GPS da Rússia

 O GPS do avião onde viajava a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi afetado por uma interferência que as autoridades suspeitam ser de origem russa, no domingo, forçando uma aterragem com mapas analógicos. Não é claro se o avião seria o alvo deliberado. A aeronave aterrou em segurança no Aeroporto Internacional de Plovdiv, no sul da Bulgária, sem ter de alterar a rota. "Podemos de facto confirmar que houve bloqueio do GPS", disse a porta-voz da Comissão Europeia, Arianna Podesta, numa conferência de imprensa em Bruxelas. "Recebemos informações das autoridades búlgaras de que suspeitam que se deveu a uma interferência flagrante da Rússia". A região tem sofrido muitas destas atividades, afirmou o executivo comunitário, acrescentando que sancionou várias empresas que se acredita estarem envolvidas. O governo búlgaro confirmou o incidente. "Durante o voo que transportava a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para Plovdiv, o s...

O maior aliado da Rússia a defender a Ucrânia: eis a proposta de Trump

 Proposta de Trump foi apresentada aos aliados e à Ucrânia na reunião na Casa Branca. A ideia não caiu nada bem, até porque já tinha sido sugerida anteriormente por Putin. Tropas norte-americanas nunca farão parte das garantias de segurança a dar à Ucrânia e isso já se sabia, mas a proposta do presidente dos Estados Unidos é, no mínimo, inquietante para Kiev, já que passa por colocar soldados amigos da Rússia a mediar o conflito. De acordo com o Financial Times, que cita quatro fontes familiarizadas com as negociações, o presidente dos Estados Unidos sugeriu que sejam destacadas tropas chinesas como forças da paz num cenário pós-guerra. Uma proposta que, segundo as mesmas fontes, vai ao encontro do que Vladimir Putin sugeriu, até porque a China é um dos mais fortes aliados da Rússia, mesmo que tenha mantido sempre uma postura ambígua em relação ao que se passa na Ucrânia. A proposta de Trump passa por convidar a China a enviar pacificadores que monitorizem a situação a partir de um...

Maduro diz que 4.200 soldados americanos estão prontos para invadir a Venezuela

O presidente venezuelano garante ter declarado a "preparação máxima" do exército venezuelano face a uma hipotética ameaça da marinha americana, tendo mesmo apontado para a presença de armas nucleares do lado de Washington. Nicolás Maduro afirma que estão a manter "todos os canais diplomáticos abertos" perante a escalada diplomática e bélica que a Venezuela e os Estados Unidos vivem há semanas. O líder bolivariano diz que os canais estão "quebrados" perante o reagrupamento de forças norte-americanas que está a ocorrer em torno da costa venezuelana, como confirmam vários meios de comunicação norte-americanos. "Oito navios militares com 1.200 mísseis e um submarino nuclear têm a Venezuela como alvo", garantiu Maduro. "Eles quiseram avançar para o que chamam de pressão militar máxima (...) e nós declarámos a máxima preparação para a defesa da Venezuela". Maduro descreveu os acontecimentos como a maior ameaça militar que o país caribenho enf...