Avançar para o conteúdo principal

Trump pondera avançar com pedidos de indulto para três filhos e advogado, revela “The New York Times”


Presidente ainda em funções receia que, após a transição presidencial, o Departamento de Justiça inicie uma retaliação contra a família Trump e o seu círculo mais próximo


O Presidente dos EUA ainda em funções até 20 de janeiro está a discutir com os seus conselheiros a hipótese de conceder perdões antecipados para os três filhos mais velhos: Donald Trump Jr, Eric e Ivanka Trump. A informação é avançada pelo “The New York Times” (NYT) e os indultos podem ser extensíveis também ao genro, bem como ao advogado pessoal e "escudeiro" Rudy Giuliani.


O NYT escreve igualmente que Trump já terá falado, na semana passada, com Giuliani sobre a possibilidade de lhe atribuir um perdão. O advogado negou a informação no Twitter, que apelida de “fake news”: “O NYT mentiu outra vez. Nunca tive a conversa que atribuem falsamente a uma fonte anónima. É complicado manter-me atualizado de todas as mentiras deles”.


De acordo com o mesmo artigo, Trump receia que, após a transição presidencial, quando Joe Biden já ocupar a Casa Branca, o Departamento de Justiça procure “retaliar” e “vingar-se” contra ele, a sua família e o seu núcleo duro.


Trump Jr. foi alvo de uma investigação, por alegados contactos com agentes secretos russos, que teriam passado informações que prejudicaram a campanha de Hillary Clinton. Uma acusação formal nunca chegou a ser apresentada.


A preocupação de Donald Trump com os outros dois filhos, Eric e Ivanka, não é tão clara, embora possa estar relacionada com deduções fiscais no valor de milhões de dólares das quais a Trump Organization e Ivanka podem ter beneficiado.


Já Rudy Giuliani foi alvo de uma investigação por suspeita de negócios na Ucrânia e pelo seu papel no afastamento da embaixadora norte-americana naquele país do leste europeu.


https://amp.expresso.pt/internacional/eleicoes-americanas/2020-12-02-Trump-pondera-avancar-com-pedidos-de-indulto-para-tres-filhos-e-advogado-revela-The-New-York-Times

Comentários

Notícias mais vistas:

"Assinatura" típica do Kremlin: desta vez foi pior e a Rússia até atacou instalações da UE

Falamos de "um dos maiores ataques combinados" contra a Ucrânia, que também atingiu representações de países da NATO Kiev foi novamente bombardeada durante a noite. Foi o segundo maior ataque aéreo da Rússia desde a invasão total à Ucrânia. Morreram pelo menos 21 pessoas, incluindo quatro crianças, de acordo com as autoridades. Os edifícios da União Europeia e do British Council na cidade foram atingidos pelos ataques, o que levou a UE e o Reino Unido a convocarem os principais diplomatas russos. Entre os mortos encontram-se crianças de 2, 17 e 14 anos, segundo o chefe da Administração Militar da cidade de Kiev. A força aérea ucraniana afirmou que o Kremlin lançou 629 armas de ataque aéreo contra o país durante a noite, incluindo 598 drones e 31 mísseis. Yuriy Ihnat, chefe de comunicações da Força Aérea, disse à CNN que os foi “um dos maiores ataques combinados” contra o país. O ministério da Defesa da Rússia declarou que atacou “empresas do complexo militar-industrial e base...

Avião onde viajava Von der Leyen afetado por interferência de GPS da Rússia

 O GPS do avião onde viajava a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi afetado por uma interferência que as autoridades suspeitam ser de origem russa, no domingo, forçando uma aterragem com mapas analógicos. Não é claro se o avião seria o alvo deliberado. A aeronave aterrou em segurança no Aeroporto Internacional de Plovdiv, no sul da Bulgária, sem ter de alterar a rota. "Podemos de facto confirmar que houve bloqueio do GPS", disse a porta-voz da Comissão Europeia, Arianna Podesta, numa conferência de imprensa em Bruxelas. "Recebemos informações das autoridades búlgaras de que suspeitam que se deveu a uma interferência flagrante da Rússia". A região tem sofrido muitas destas atividades, afirmou o executivo comunitário, acrescentando que sancionou várias empresas que se acredita estarem envolvidas. O governo búlgaro confirmou o incidente. "Durante o voo que transportava a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para Plovdiv, o s...

Como uma entrevista matou João Rendeiro

João Rendeiro, após ser acusado de irregularidades no banco que fundou e presidia, o BPP, fugiu, não para um país que não tivesse acordo de extradição com Portugal mas para África do Sul onde tinha negócios. Acreditando na privacidade concedida por uma VPN, deu uma entrevista à CNN Portugal (TVI), via VPN. A partir dessa entrevista as autoridades portuguesas identificaram a localização de João Rendeiro que nunca acreditou que as autoridades sul-africanas o prendessem pois considerava as acusações infundadas e não graves ao ponto de dar prisão. No entanto João Rendeiro foi preso e, não acreditando na justiça portuguesa, recusou a extradição para Portugal acreditando que seria libertado, o tempo foi passando e ele teve de viver numa das piores prisões do mundo acabando por ter uma depressão que o levou ao suicídio. Portanto, acreditando no anonimato duma VPN, deu uma entrevista que o levou à morte. Este foi o meu comentário, agora o artigo da Leak: A falsa proteção da VPN: IPTV pode pôr-...