Avançar para o conteúdo principal

Ganha menos de 60.00 Euros por ano? então é considerado pobre pelos padrões americanos.



 O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou hoje para as "consequências devastadoras" para milhões de norte-americanos em dificuldades se Donald Trump não assinar, como ameaçou, o pacote de relançamento económico aprovado pelo Congresso.


Após meses de negociações, os parlamentares norte-americanos aprovaram na segunda-feira um plano de apoio à economia de cerca de 900 mil milhões de dólares (737,6 mil milhões de euros), mas o presidente cessante, Donald Trump, rejeitou-o, pedindo, entre outros, um aumento na ajuda direta às famílias.


"Este abdicar de responsabilidades tem consequências devastadoras", alertou Biden, evocando nomeadamente o fim, a partir de hoje, do subsídio de desemprego para 10 milhões de pessoas e do financiamento dos serviços do Estado a partir de segunda-feira.


"Este projeto de lei é essencial, deve ser assinado para entrar em vigor agora", adiantou num comunicado o presidente democrata, chamando a atenção para a "devastação económica provocada pela covid-19".


O pacote de emergência foi incluído na lei de despesas para financiar a administração federal até setembro de 2021, num valor total de 2,3 biliões de dólares (1,8 biliões de euros).


Os pontos mais marcantes do pacote de estímulo são o pagamento de 600 dólares (cerca de 491 euros) a todos os norte-americanos com rendimentos inferiores a 75.000 dólares (61.000 euros) por ano e subsídios de desemprego de 300 dólares (245,7 euros) por semana.


Também inclui 325 mil milhões de dólares (266 mil milhões de euros) em ajuda às empresas, 45 mil milhões de dólares (36 mil milhões de euros) para salvar sistemas de transportes públicos, 82 mil milhões de dólares (67 mil milhões de euros) para escolas e 20 mil milhões de dólares (16 mil milhões de euros) para distribuição de vacinas contra a covid-19.


A sua entrada em vigor está pendente de ratificação pelo presidente cessante.


A agência France Presse refere que um eventual veto do presidente republicano terá consequências desastrosas para milhões de norte-americanos, para as pequenas e médias empresas e, particularmente, para os setores da hotelaria, restauração e transportes aéreos, cuja atividade deve sofrer uma vez mais restrições devido ao aumento das infeções pelo novo coronavírus.


https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1654080/biden-alerta-para-consequencias-se-trump-nao-assinar-plano-de-estimulo

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Franceses prometem investir "dezenas de milhões" na indústria naval nacional se a marinha portuguesa comprar fragatas

  Se Portugal optar pelas fragatas francesas de nova geração, a construtora compromete-se a investir dezenas de milhões de euros na modernização do Arsenal do Alfeite e a canalizar uma fatia relevante do contrato diretamente para a economia e indústria nacional, exatamente uma das prioridades já assumidas pelo ministro da Defesa, Nuno Melo Intensifica-se a "luta" entre empresas de defesa para fornecer a próxima geração de fragatas da marinha portuguesa. A empresa francesa Naval Group anunciou esta terça-feira um plano que promete transformar a indústria naval nacional com o investimento de "dezenas de milhões de euros" para criar um  hub  industrial no Alfeite, caso o governo português opter por comprar as fragatas de nova geração do fabricante francês. "O Naval Group apresentou às autoridades portuguesas uma proposta para investir os montantes necessários, estimados em dezenas de milhões de euros, para modernizar o Arsenal do Alfeite e criar um polo industrial...