Avançar para o conteúdo principal

Covid-19: Braço direito de Maduro testou positivo



Diosdado Cabello, considerado o segundo homem mais forte do chavismo e presidente da Assembleia Constituinte da Venezuela , anunciou que tem Covid-19, depois de ter suspendido a sua participação num programa de televisão devido a uma forte "alergia".

O presidente da Assembleia Constituinte da Venezuela (ACV, composta unicamente por simpatizantes do regime), Diosdado Cabello, iniciou tratamento médico após ter testado positivo para o novo coronavírus, anunciu o Presidente do país, Nicolás Maduro.

“O companheiro Diosdado Cabello escreveu uma mensagem na sua conta do Twitter informando que depois de fazer os testes de PCR [método utilizado para a deteção do vírus] para a Covid-19 deu positivo”, disse Nicolás Maduro. O Presidente venezuelano falava durante uma alocução ao país, transmitida pela televisão estatal, na qual manifestou “toda a solidariedade” com Diosdado Cabello, que é tido como o segundo homem mais forte do chavismo.

“Estamos contigo, Diosdado. Toda a solidariedade do povo da Venezuela. Tenho a certeza de que com a tua fortaleza moral e o nosso José Gregório Hernández [1864-1919, médico católico venezuelano em processo de beatificação]” estes dias serão ultrapassados, disse Nicolás Maduro.

Diosdado Cabello suspendeu na quarta-feira o seu programa “Con el mazo dando” (“Dando com o malho”) na televisão estatal venezuelana devido a uma forte “alergia”. Segundo a imprensa venezuelana, também o governador do Estado venezuelano de Zúlia, Omar Prieto, está em tratamento médico depois de testar positivo ao novo coronavírus.

Na Venezuela estão oficialmente confirmados 8.010 casos de pessoas infetadas e 75 mortes associadas ao novo coronavírus. Estão ainda dados como recuperados 2.544 pacientes.

Entre as vítimas mortais está Vidal Atencio, popularmente conhecido como “o padre Vidal”, que em 2014 se afastou da Igreja Católica para dedicar-se à política e era secretário dos Assuntos Agropecuários da Governação de Zúlia.

A Venezuela está desde 13 de março em estado de alerta, o que permite ao executivo decretar “decisões drásticas” para combater a pandemia. Nas últimas duas semanas o Governo venezuelano reforçou as restrições em todo o país, devido ao aumento de casos confirmados. Os voos nacionais e internacionais estão restringidos.


Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

Os professores

 As últimas semanas têm sido agitadas nas escolas do ensino público, fruto das diversas greves desencadeadas por uma percentagem bastante elevada da classe de docentes. Várias têm sido as causas da contestação, nomeadamente o congelamento do tempo de serviço, o sistema de quotas para progressão na carreira e a baixa remuneração, mas há uma que é particularmente grave e sintomática da descredibilização do ensino pelo qual o Estado é o primeiro responsável, e que tem a ver com a gradual falta de autoridade dos professores. A minha geração cresceu a ter no professor uma referência, respeitando-o e temendo-o, consciente de que os nossos deslizes, tanto ao nível do estudo como do comportamento, teriam consequências bem gravosas na nossa progressão nos anos escolares. Hoje, os alunos, numa maioria demasiado considerável, não evidenciam qualquer tipo de respeito e deferência pelo seu professor e não acatam a sua autoridade, enfrentando-o sem nenhum receio. Esta realidade é uma das princip...