"Identificadas as contas pertencentes a estrangeiros a residir clandestinamente no país, o próximo passo será congelar ou encerrá-las"
As instituições financeiras britânicas começam a fazer, a partir de janeiro, revisões trimestrais das 70 milhões de contas registadas no país. O objetivo será o de criar um “ambiente hostil” para imigrantes sem documentos.
Segundo o Expresso, que cita o The Guardian, já a partir de janeiro de 2018 o Reino Unido começa uma política de caça aos imigrantes clandestinos.
As instituições bancárias, assim como as sociedades de construção do Reino Unido farão revisões trimestrais às cerca de 70 milhões de contas registadas no país como objetivo de criar um “ambiente hostil” para esses imigrantes.
O Ministério do Interior pretende identificar, logo no primeiro ano, seis mil pessoas cujos vistos já expiraram, assim como requerentes de asilo a quem não foi dada autorização de permanência no país e cidadãos estrangeiros com cadastro.
Identificadas as contas pertencentes a estrangeiros a residir clandestinamente no país, o próximo passo será congelar ou encerrá-las para “tornar mais fácil que elas se estabeleçam no Reino Unido”.
O governo defende que congelar as contas bancárias com elevadas somas “vai criar um poderoso incentivo para que aceitem partir voluntariamente“, já que só depois de abandonarem o país é que poderão aceder ao seu dinheiro.
Ativistas pelos direitos dos imigrantes já reagiram à notícia, dizendo que os registos mais recentes do Ministério do Interior não são de fiar e que, por essa razão, a implementação deste novo sistema vai acarretar erros graves que terão impacto nas vidas de não britânicos que têm direito a viver no Reino Unido.
“Os próprios registos do governo demonstram que não podemos sequer confiar nele para implementar este sistema de forma apropriada. As categorias de imigração são muito complexas e o Ministério do Interior tem fornecido informações e diretivas incorretas de forma consistente. Migrantes e minorias étnicas com todo o direito a viverem aqui vão ser afetados pela imposição destas verificações”, critica Satbir Singh, diretor executivo do Conselho Conjunto para o Bem-Estar dos Imigrantes.
Os bancos já terão recebido instruções para adotarem uma postura preventiva e para informarem os seus clientes de que devem contactar diretamente o Ministério se houver erros nesse processo, mesmo que apresentem passaportes atualizados ou vistos de residência biométricos que comprovem que estão a viver legalmente na Grã-Bretanha.
O sistema de verificação entra em vigor a janeiro de 2018.
https://zap.aeiou.pt/reino-unido-abre-caca-as-contas-imigrantes-clandestinos-174507
As instituições financeiras britânicas começam a fazer, a partir de janeiro, revisões trimestrais das 70 milhões de contas registadas no país. O objetivo será o de criar um “ambiente hostil” para imigrantes sem documentos.
Segundo o Expresso, que cita o The Guardian, já a partir de janeiro de 2018 o Reino Unido começa uma política de caça aos imigrantes clandestinos.
As instituições bancárias, assim como as sociedades de construção do Reino Unido farão revisões trimestrais às cerca de 70 milhões de contas registadas no país como objetivo de criar um “ambiente hostil” para esses imigrantes.
O Ministério do Interior pretende identificar, logo no primeiro ano, seis mil pessoas cujos vistos já expiraram, assim como requerentes de asilo a quem não foi dada autorização de permanência no país e cidadãos estrangeiros com cadastro.
Identificadas as contas pertencentes a estrangeiros a residir clandestinamente no país, o próximo passo será congelar ou encerrá-las para “tornar mais fácil que elas se estabeleçam no Reino Unido”.
O governo defende que congelar as contas bancárias com elevadas somas “vai criar um poderoso incentivo para que aceitem partir voluntariamente“, já que só depois de abandonarem o país é que poderão aceder ao seu dinheiro.
Ativistas pelos direitos dos imigrantes já reagiram à notícia, dizendo que os registos mais recentes do Ministério do Interior não são de fiar e que, por essa razão, a implementação deste novo sistema vai acarretar erros graves que terão impacto nas vidas de não britânicos que têm direito a viver no Reino Unido.
“Os próprios registos do governo demonstram que não podemos sequer confiar nele para implementar este sistema de forma apropriada. As categorias de imigração são muito complexas e o Ministério do Interior tem fornecido informações e diretivas incorretas de forma consistente. Migrantes e minorias étnicas com todo o direito a viverem aqui vão ser afetados pela imposição destas verificações”, critica Satbir Singh, diretor executivo do Conselho Conjunto para o Bem-Estar dos Imigrantes.
Os bancos já terão recebido instruções para adotarem uma postura preventiva e para informarem os seus clientes de que devem contactar diretamente o Ministério se houver erros nesse processo, mesmo que apresentem passaportes atualizados ou vistos de residência biométricos que comprovem que estão a viver legalmente na Grã-Bretanha.
O sistema de verificação entra em vigor a janeiro de 2018.
https://zap.aeiou.pt/reino-unido-abre-caca-as-contas-imigrantes-clandestinos-174507
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