Avançar para o conteúdo principal

Até a NASA ficou surpreendida com a origem das auroras de Júpiter

Cientistas acreditavam que as enormes auroras nos Polos de Júpiter teriam a mesma natureza do que as terrestres. No entanto, recentes investigações indicam que as coisas não são bem assim.

Um grupo de astrónomos, liderados por Barry Mauk, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, analisou dados recentemente recolhidos pelo detetor de partículas energéticas a bordo da sonda Juno.

Esta missão, lançada pela NASA em 2011, já trouxe resultados bastante impressionantes mostrando a super-tempestade em Júpiter.

Os novos dados indicam que as linhas magnéticas do maior planeta do Sistema Solar são capazes de acelerar os eletrões na sua atmosfera, fazendo com que seja produzida uma carga de energia de 400 mil elétrão-volts, muitíssimo mais do que no nosso planeta.

No entanto, este não é o único detalhe que apanhou os cientistas de surpresa.

“Em Júpiter, as auroras mais brilhantes são causadas por algum tipo de fenómeno de aceleração turbulenta que ainda não entendemos muito bem”, explicou Mauk à Nature.

O cientista indica que “à medida que a densidade de energia da produção das auroras se torna mais forte, o processo fica instável e um novo fenómeno de aceleração se impõe”.

Júpiter é um verdadeiro laboratório de física, onde investigadores podem observar fenómenos naturais extremos. Por exemplo, sabemos que este gigante gasoso está rodeado por um cinturão de radiação tão forte que é capaz de reduzir a capacidade das naves espaciais.

Atualmente, os astrónomos consideram que a capacidade de Júpiter de acelerar partículas energéticas até altas velocidades pode ajudar a entender como funcionam outros tipos de corpos celestes.

https://zap.aeiou.pt/ate-nasa-ficou-surpreendida-origem-das-auroras-jupiter-173404

Comentários

Notícias mais vistas:

EUA criticam prisão domiciliária de Bolsonaro e ameaçam responsabilizar envolvidos

 Numa ação imediatamente condenada pelos Estados Unidos, um juiz do Supremo Tribunal do Brasil ordenou a prisão domiciliária de Jair Bolsonaro por violação das "medidas preventivas" impostas antes do seu julgamento por uma alegada tentativa de golpe de Estado. Os EUA afirmam que o juiz está a tentar "silenciar a oposição", uma vez que o ex-presidente é acusado de violar a proibição imposta por receios de que possa fugir antes de se sentar no banco dos réus. Numa nota divulgada nas redes sociais, o Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos Estados Unidos recorda que, apesar do juiz Alexandre de Morais "já ter sido sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos, continua a usar as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia". Os Estados Unidos consideram que "impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público...

Supercarregadores portugueses surpreendem mercado com 600 kW e mais tecnologia

 Uma jovem empresa portuguesa surpreendeu o mercado mundial de carregadores rápidos para veículos eléctricos. De uma assentada, oferece potência nunca vista, até 600 kW, e tecnologias inovadoras. O nome i-charging pode não dizer nada a muita gente, mas no mundo dos carregadores rápidos para veículos eléctricos, esta jovem empresa portuguesa é a nova referência do sector. Nasceu somente em 2019, mas isso não a impede de já ter lançado no mercado em Março uma gama completa de sistemas de recarga para veículos eléctricos em corrente alterna (AC), de baixa potência, e de ter apresentado agora uma família de carregadores em corrente contínua (DC) para carga rápida com as potências mais elevadas do mercado. Há cerca de 20 fabricantes na Europa de carregadores rápidos, pelo que a estratégia para nos impormos passou por oferecermos um produto disruptivo e que se diferenciasse dos restantes, não pelo preço, mas pelo conteúdo”, explicou ao Observador Pedro Moreira da Silva, CEO da i-charging...

Aníbal Cavaco Silva

Diogo agostinho  Num país que está sem rumo, sem visão e sem estratégia, é bom recordar quem já teve essa capacidade aliada a outra, que não se consegue adquirir, a liderança. Com uma pandemia às costas, e um país político-mediático entretido a debater linhas vermelhas, o que vemos são medidas sem grande coerência e um rumo nada perceptível. No meio do caos, importa relembrar Aníbal Cavaco Silva. O político mais bem-sucedido eleitoralmente no Portugal democrático. Quatro vezes com mais de 50% dos votos, em tempos de poucas preocupações com a abstenção, deve querer dizer algo, apesar de hoje não ser muito popular elogiar Cavaco Silva. Penso que é, sem dúvida, um dos grandes nomes da nossa Democracia. Nem sempre concordei com tudo. É assim a vida, é quase impossível fazer tudo bem. Penso que tem responsabilidade na ascensão de António Guterres e José Sócrates ao cargo de Primeiro-Ministro, com enormes prejuízos económicos, financeiros e políticos para o país. Mas isso são outras ques...