No mesmo dia em que representantes de algumas marcas automóveis vieram ao Web Summit dizer que os carros totalmente autónomos ainda estavam longe de serem uma realidade, John Krafcik, o líder da Waymo, demonstrou que esta empresa já tem carros totalmente autónomos sem condutor a circular em vias públicas nos Estados Unidos. Uma novidade absoluta porque até agora os testes com carros autónomos eram sempre feitos com um condutor humano disponível para assumir o controlo se e quando necessário. No vídeo apresentado ao público no Web Summit, Krafcik demonstrou que a tenologia da Waymo, grande parte desenvolvida quando esta empresa ainda era uma divisão da Google, já atingiu um nível de qualidade que permite manter o carro em circulação sem ninguém no lugar do condutor.
Para John Krafcik, os sistemas de condução semiautónoma não fazem sentido porque criam a ideia falsa de segurança. Para o provar, o líder da Waymo apresentou vídeos captados dentro de carros de testes com sistemas de condução semiautónoma, onde foi possível ver, por exemplo, uma condutora a maquilhar-se e um condutor a dormir. “Os sistemas parcialmente autónomos não funcionam porque verificámos nos nossos testes que as pessoas se sentem demasiado à vontade e depois não estão preparadas para assumir a condução quando tal é requisitado”, explicou John Krafcik, adicionado “precisamos de um sistema totalmente autónomo, de um condutor que nunca esteja bêbado, chateado ou distraído”.
Segundo o responsável da Waymo, os carros autónomos desta empresa já acumulam mais de 5,5 milhões de quilómetros em vias públicas e foram submetidos a testes especialmente complexos, que incluíram tapar parte dos sensores ou conduzir em áreas com alterações momentâneas das vias. Além da condução real, a Waymo também usa um simulador onde pode criar condições especialmente difíceis. Em simulação, os 25 mil carros virtuais já acumularam mais de 4 mil milhões de quilómetros, cerca de 6 milhões de quilómetros por dia.
John Krafcik explica que todos estes quilómetros são importantes para treinar o sistema: “ todos sabemos que a experiência é o melhor professor”.
A Waymo está a preparar-se para oferecer um serviço comercial de partilha de carros autónomos usando os veículos da frota atual, um serviço que também vai servir para empresa estudar as necessidades dos utilizadores.
http://exameinformatica.sapo.pt/lifestyle/carros/2017-11-07-Afinal-os-carros-totalmente-autonomos-ja-existem
Para John Krafcik, os sistemas de condução semiautónoma não fazem sentido porque criam a ideia falsa de segurança. Para o provar, o líder da Waymo apresentou vídeos captados dentro de carros de testes com sistemas de condução semiautónoma, onde foi possível ver, por exemplo, uma condutora a maquilhar-se e um condutor a dormir. “Os sistemas parcialmente autónomos não funcionam porque verificámos nos nossos testes que as pessoas se sentem demasiado à vontade e depois não estão preparadas para assumir a condução quando tal é requisitado”, explicou John Krafcik, adicionado “precisamos de um sistema totalmente autónomo, de um condutor que nunca esteja bêbado, chateado ou distraído”.
Segundo o responsável da Waymo, os carros autónomos desta empresa já acumulam mais de 5,5 milhões de quilómetros em vias públicas e foram submetidos a testes especialmente complexos, que incluíram tapar parte dos sensores ou conduzir em áreas com alterações momentâneas das vias. Além da condução real, a Waymo também usa um simulador onde pode criar condições especialmente difíceis. Em simulação, os 25 mil carros virtuais já acumularam mais de 4 mil milhões de quilómetros, cerca de 6 milhões de quilómetros por dia.
John Krafcik explica que todos estes quilómetros são importantes para treinar o sistema: “ todos sabemos que a experiência é o melhor professor”.
A Waymo está a preparar-se para oferecer um serviço comercial de partilha de carros autónomos usando os veículos da frota atual, um serviço que também vai servir para empresa estudar as necessidades dos utilizadores.
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