A Venezuela entrou esta sexta-feira em ‘default’ ao falhar o pagamento dos juros de um título de 650 milhões de dólares, cerca de 560 milhões de euros, da empresa elétrica estatal Corpoelec.
A falta de pagamento, segundo a imprensa venezuelana, foi avançada pela empresa Wilmington Trust, o fiduciário do título, num comunicado enviado esta sexta-feira à Bolsa do Luxemburgo.
“A incapacidade do emissor de pagar os juros vencidos até 9 de novembro de 2017 constitui um Evento de Incumprimento“, declarou também a Wilmington Trust em carta dirigida aos detentores de títulos.
Segundo o portal La Patilla, os detentores viam os títulos, que vencem em 2018, como os de maior risco, por não terem cláusulas de incumprimento cruzadas com a PDVSA, Petróleos da Venezuela SA ou com a dívida soberana do país, razão pela qual a sua cotação caiu recentemente para um mínimo histórico de 0,23 dólares (0,19 euros).
“Um incumprimento da PDVSA, Petróleos da Venezuela SA, e dos títulos soberanos da República, poderia levar os credores a reclamar ativos da empresa petrolífera, mas neste caso os investidores estrangeiros não têm nada que possam confiscar“, explica o La Patilla.
O mês passado, a imprensa internacional dava conta de que a qualidade do petróleo venezuelano, que estaria a ser adulterado com água, poderia afetar negativamente as contas da Venezuela, que nas semanas seguintes deveria enfrentar dificuldades para efetuar o pagamento de uma grande quantidade de dívida externa.
A 2 de novembro último, o presidente Nicolás Maduro anunciou uma reestruturação e refinanciamento total da dívida externa do país e dos títulos da Pdvsa.
A 3 de novembro, a Venezuela convocou os portadores de títulos de dívida do Estado para uma reunião, que terá lugar a 13 de novembro, com o objetivo de renegociar o pagamento dos montantes em atraso. A convocatória foi feita pelo vice-presidente da Venezuela, Tarek El Aissami, que também é presidente da comissão especial para o refinanciamento da dívida externa venezuelana.
A 8 de novembro, o Parlamento da Venezuela, onde a oposição detém uma maioria qualificada desde as últimas eleições legislativas, chumbou a reestruturação da dívida externa proposta pelo presidente Maduro.
https://zap.aeiou.pt/venezuela-entra-default-179941
A falta de pagamento, segundo a imprensa venezuelana, foi avançada pela empresa Wilmington Trust, o fiduciário do título, num comunicado enviado esta sexta-feira à Bolsa do Luxemburgo.
“A incapacidade do emissor de pagar os juros vencidos até 9 de novembro de 2017 constitui um Evento de Incumprimento“, declarou também a Wilmington Trust em carta dirigida aos detentores de títulos.
Segundo o portal La Patilla, os detentores viam os títulos, que vencem em 2018, como os de maior risco, por não terem cláusulas de incumprimento cruzadas com a PDVSA, Petróleos da Venezuela SA ou com a dívida soberana do país, razão pela qual a sua cotação caiu recentemente para um mínimo histórico de 0,23 dólares (0,19 euros).
“Um incumprimento da PDVSA, Petróleos da Venezuela SA, e dos títulos soberanos da República, poderia levar os credores a reclamar ativos da empresa petrolífera, mas neste caso os investidores estrangeiros não têm nada que possam confiscar“, explica o La Patilla.
O mês passado, a imprensa internacional dava conta de que a qualidade do petróleo venezuelano, que estaria a ser adulterado com água, poderia afetar negativamente as contas da Venezuela, que nas semanas seguintes deveria enfrentar dificuldades para efetuar o pagamento de uma grande quantidade de dívida externa.
A 2 de novembro último, o presidente Nicolás Maduro anunciou uma reestruturação e refinanciamento total da dívida externa do país e dos títulos da Pdvsa.
A 3 de novembro, a Venezuela convocou os portadores de títulos de dívida do Estado para uma reunião, que terá lugar a 13 de novembro, com o objetivo de renegociar o pagamento dos montantes em atraso. A convocatória foi feita pelo vice-presidente da Venezuela, Tarek El Aissami, que também é presidente da comissão especial para o refinanciamento da dívida externa venezuelana.
A 8 de novembro, o Parlamento da Venezuela, onde a oposição detém uma maioria qualificada desde as últimas eleições legislativas, chumbou a reestruturação da dívida externa proposta pelo presidente Maduro.
https://zap.aeiou.pt/venezuela-entra-default-179941
Comentários
Enviar um comentário