Avançar para o conteúdo principal

Empresas públicas escondem das Finanças os salários dos gestores

Cerca de metade das empresas públicas não comunicaram dados sobre os salários dos membros do conselho de Administração ao Ministério das Finanças, como está estipulado na Lei.

O Correio da Manhã apurou que, em 2016, 118 das 226 empresas públicas registadas não enviaram para o Ministério das Finanças informações relativas aos ordenados dos elementos dos conselhos de Administração.

Estes dados constam de um relatório da Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Sector Público Empresarial (UTAM), relativo ao final de Outubro e citado pelo jornal.

A comunicação obrigatória dos ordenados dos gestores públicos à UTAM está prevista na lei desde 2013. As empresas do Estado têm também que divulgar à entidade as despesas de representação e outros benefícios concedidos aos elementos do Conselho de Administração.

Entre as empresas que não cumpriram a legislação, em 2016, estão a Soflusa, a Transtejo, a Otlis (Operadores de Transporte da Região de Lisboa), a AICEP Global Parques e a Navegação Aérea de Portugal (NAV), segundo o CM.

Por outro lado, 70 empresas viram os relatórios enviados à UTAM, com os dados alusivos aos rendimentos dos gestores, aprovados, entre as quais estão a Caixa Geral de Depósitos, os Institutos de Oncologia de Lisboa e do Porto e a Infraestruturas de Portugal.

https://zap.aeiou.pt/empresas-publicas-escondem-das-financas-os-salarios-dos-gestores-181002

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

Aeroporto: há novidades

 Nenhuma conclusão substitui o estudo que o Governo mandou fazer sobre a melhor localização para o aeroporto de Lisboa. Mas há novas pistas, fruto do debate promovido pelo Conselho Económico e Social e o Público. No quadro abaixo ficam alguns dos pontos fortes e fracos de cada projeto apresentados na terça-feira. As premissas da análise são estas: IMPACTO NO AMBIENTE: não há tema mais crítico para a construção de um aeroporto em qualquer ponto do mundo. Olhando para as seis hipóteses em análise, talvez apenas Alverca (que já tem uma pista, numa área menos crítica do estuário) ou Santarém (numa zona menos sensível) escapem. Alcochete e Montijo são indubitavelmente as piores pelas consequências ecológicas em redor. Manter a Portela tem um impacto pesado sobre os habitantes da capital - daí as dúvidas sobre se se deve diminuir a operação, ou pura e simplesmente acabar. Nem o presidente da Câmara, Carlos Moedas, consegue dizer qual escolhe... CUSTO DE INVESTIMENTO: a grande novidade ve...

Largo dos 78.500€

  Políticamente Incorrecto O melhor amigo serve para estas coisas, ter uns trocos no meio dos livros para pagar o café e o pastel de nata na pastelaria da esquina a outros amigos 🎉 Joaquim Moreira É historicamente possível verificar que no seio do PS acontecem repetidas coincidências! Jose Carvalho Isto ... é só o que está á vista ... o resto bem Maior que está escondido só eles sabem. Vergonha de Des/governantes que temos no nosso País !!! Ana Paula E fica tudo em águas de bacalhau (20+) Facebook