O resultado operacional da RTP no primeiro semestre melhorou 107% face ao mesmo período do ano passado, atingindo os 6,8 milhões de euros, de acordo com o relatório de avaliação intercalar do Conselho Geral Independente (CGI) agora divulgado.
No documento, o CGI destaca a “melhoria dos resultados económicos e financeiros” da RTP, adiantando que “o resultado operacional do primeiro semestre foi de 6,8 milhões de euros, situando-se 1,7 milhões de euros acima do respetivo orçamento e apresentando uma melhoria de 107% em relação ao verificado no primeiro semestre de 2014”.
O CGI, órgão que supervisiona o Conselho de Administração (CA) da RTP, destaca ainda que “a redução de gastos operacionais, face ao orçamento, é de cerca de 4,6 milhões de euros”.
“Estas são algumas das medidas e orientações políticas adotadas, ou robustecidas, na sua aplicação pelo CA [Conselho de Administração], no semestre em avaliação, que o CGI constata como relevantes no plano da eficiência empresarial e equilíbrio financeiro”, aponta o órgão liderado por António Feijó, no relatório de avaliação intercalar do cumprimento do Projeto Estratégico para a RTP dos primeiros seis meses do ano.
O CGI destaca ainda o “desenvolvimento de um ambiente empresarial de estabilidade e envolvimento dos trabalhadores, no âmbito de uma adequada estrutura orgânica, de renovação de direções e de alterações significativas nas áreas de conteúdos, corporativas e de suporte”, bem como o novo Acordo de Empresa, “indutor de racionalidade e equidade empresariais acrescidas e de estabilidade interna”.
O reforço da produção de conteúdos interna, o desenvolvimento de novas formas de colaboração, “baseado numa prática de transparência, cooperação e lealdade com as instituições e agentes de interesse com papel relevante na vida da empresa e no setor audiovisual”, também são destacados pelo CGI.
O CGI aponta ainda “a negociação de um financiamento estruturado, entretanto aprovado, subscrito por um consórcio bancário, permitindo, designadamente, a reconfiguração da atual estrutura de empréstimos, assim como a liquidação do produto complexo Eurogreen”.
Na área dos conteúdos e outras áreas, o CGI constata como relevantes a “definição de uma política de desenvolvimento de conteúdos, com incidência na oferta e diversidade de formatos” e de “uma estratégia clara de apoio ao cinema e de relação com o ICA, consistente com a lógica de serviço público, o desenvolvimento do setor audiovisual, e a transparência de objetivos e procedimentos da RTP”.
O órgão, que entrou em funções a 11 de setembro de 2014, aponta também a “colaboração efetiva com as associações de produtores independentes e reformulação progressiva de regras para consulta de propostas de produção de conteúdos, nomeadamente, de séries originais em língua portuguesa”.
Sublinha o reforço das identidades nos serviços de programas de rádio, a reformulação da estratégia digital para a RTP e a “afirmação de uma política de abertura do arquivo, com um uso mais intensivo dos seus conteúdos na programação”.
A cooperação com várias entidades culturais, a autonomização da área de controlo e aquisição de conteúdos e a definição de uma nova unidade de desenvolvimento para a área, a criação de uma “direção de arte que coordena a política de imagem da RTP”, a valorização do contributo do Centro de Produção Norte, os planos de investimento e modernização tecnológica e de instalações da RTP Açores e de ganhos de eficiência no uso de infraestrutura e de renovação tecnológica da RTP Madeira são outros dos pontos destacados.
“Este é o relatório da primeira avaliação intercalar de cumprimento do Projeto Estratégico durante o primeiro semestre de 2015, sendo nele incidentalmente referidos desenvolvimentos das medidas em análise para além do período considerado”, adianta.
O CGI refere que o “ritmo de mudança na empresa” neste período foi “condicionado por fatores conjunturais, como é o caso dos compromissos plurianuais assumidos pelo anterior CA, que têm vindo a ser objeto de renegociação” pela atual administração, que iniciou funções a 09 de fevereiro de 2015.
“É ainda limitado por condicionantes decorrentes do enquadramento da RTP no Setor Empresarial do Estado, mesmo que mitigadas por exceções que lhe são concedidas nesse domínio”, adianta.
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No documento, o CGI destaca a “melhoria dos resultados económicos e financeiros” da RTP, adiantando que “o resultado operacional do primeiro semestre foi de 6,8 milhões de euros, situando-se 1,7 milhões de euros acima do respetivo orçamento e apresentando uma melhoria de 107% em relação ao verificado no primeiro semestre de 2014”.
O CGI, órgão que supervisiona o Conselho de Administração (CA) da RTP, destaca ainda que “a redução de gastos operacionais, face ao orçamento, é de cerca de 4,6 milhões de euros”.
“Estas são algumas das medidas e orientações políticas adotadas, ou robustecidas, na sua aplicação pelo CA [Conselho de Administração], no semestre em avaliação, que o CGI constata como relevantes no plano da eficiência empresarial e equilíbrio financeiro”, aponta o órgão liderado por António Feijó, no relatório de avaliação intercalar do cumprimento do Projeto Estratégico para a RTP dos primeiros seis meses do ano.
O CGI destaca ainda o “desenvolvimento de um ambiente empresarial de estabilidade e envolvimento dos trabalhadores, no âmbito de uma adequada estrutura orgânica, de renovação de direções e de alterações significativas nas áreas de conteúdos, corporativas e de suporte”, bem como o novo Acordo de Empresa, “indutor de racionalidade e equidade empresariais acrescidas e de estabilidade interna”.
O reforço da produção de conteúdos interna, o desenvolvimento de novas formas de colaboração, “baseado numa prática de transparência, cooperação e lealdade com as instituições e agentes de interesse com papel relevante na vida da empresa e no setor audiovisual”, também são destacados pelo CGI.
O CGI aponta ainda “a negociação de um financiamento estruturado, entretanto aprovado, subscrito por um consórcio bancário, permitindo, designadamente, a reconfiguração da atual estrutura de empréstimos, assim como a liquidação do produto complexo Eurogreen”.
Na área dos conteúdos e outras áreas, o CGI constata como relevantes a “definição de uma política de desenvolvimento de conteúdos, com incidência na oferta e diversidade de formatos” e de “uma estratégia clara de apoio ao cinema e de relação com o ICA, consistente com a lógica de serviço público, o desenvolvimento do setor audiovisual, e a transparência de objetivos e procedimentos da RTP”.
O órgão, que entrou em funções a 11 de setembro de 2014, aponta também a “colaboração efetiva com as associações de produtores independentes e reformulação progressiva de regras para consulta de propostas de produção de conteúdos, nomeadamente, de séries originais em língua portuguesa”.
Sublinha o reforço das identidades nos serviços de programas de rádio, a reformulação da estratégia digital para a RTP e a “afirmação de uma política de abertura do arquivo, com um uso mais intensivo dos seus conteúdos na programação”.
A cooperação com várias entidades culturais, a autonomização da área de controlo e aquisição de conteúdos e a definição de uma nova unidade de desenvolvimento para a área, a criação de uma “direção de arte que coordena a política de imagem da RTP”, a valorização do contributo do Centro de Produção Norte, os planos de investimento e modernização tecnológica e de instalações da RTP Açores e de ganhos de eficiência no uso de infraestrutura e de renovação tecnológica da RTP Madeira são outros dos pontos destacados.
“Este é o relatório da primeira avaliação intercalar de cumprimento do Projeto Estratégico durante o primeiro semestre de 2015, sendo nele incidentalmente referidos desenvolvimentos das medidas em análise para além do período considerado”, adianta.
O CGI refere que o “ritmo de mudança na empresa” neste período foi “condicionado por fatores conjunturais, como é o caso dos compromissos plurianuais assumidos pelo anterior CA, que têm vindo a ser objeto de renegociação” pela atual administração, que iniciou funções a 09 de fevereiro de 2015.
“É ainda limitado por condicionantes decorrentes do enquadramento da RTP no Setor Empresarial do Estado, mesmo que mitigadas por exceções que lhe são concedidas nesse domínio”, adianta.
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