Avançar para o conteúdo principal

Drone “gigante” de transporte testado com sucesso



Com quase dois metros de altura e capaz de voar a mais de 150 km/h, o Autonomous Pod Transport 70 é um drone dedicado ao transporte de carga



O Autonomous Pod Transport 70, mais conhecido por APT 70, fez o primeiro voo autónomo no Texas, Estados Unidos. Este drone foi desenvolvido pela norte-americana Bell, uma conhecido marca de helicópteros, e a japonesa Yamato, uma empresa especializada em logística que está a desenvolver o sistema de entrega e recolha da carga.

Este é um drone destinado a funcionar de modo autónomo para transportar carga, incluindo serviços de medicamentos e comida em zonas de catástrofe. De acordo com o The Japan Times, espera-se que o por APT 70 fique operacional no Japão no início de 2020, onde será usado comercialmente para transporte rápido de carga.

A denominação APT 70 indica a capacidade do drone: 70 libras, o equivalente a cerca de 32 kg. Uma capacidade considerada elevada para este tipo de transporte. Este drone mede 1,8 metros de altura por 2,7 metros de largura. Tem um alcance de quase 60 km e consegue chegar a 160 km de velocidade máxima graças à capacidade de comutar entre voo vertical (descolagem e aterragem) para voo horizontal.

Mas este não deverá ser o primeiro drone a fazer entregas já que outras empresas aparentam estar mais avançadas no processo de desenvolvimento. A FAA, a entidade que licencia a utilização de aeronaves nos Estados Unidos, já certificou o drone Wing da Alphabet, a dona da Google; a Amazon conta utilizar começar a fazer entregas com o serviço Prime Air ainda este ano; e a empresa de transportes UPS está em processo de obter a aprovação da FAA para um serviço de entregas baseados em drone.

Isto significa que estamos prestes a receber encomendas entregues por drones? Nem por isso, porque os serviços anunciados até agora são, sobretudo, destinados a testar a tecnologia e vão funcionar em geografias muito restritas.

http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/mercados/2019-08-27-Drone-gigante-de-transporte-testado-com-sucesso

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Novo passo na guerra: soldados norte-coreanos preparam tudo para entrar na Ucrânia

 A chegar às fileiras de Moscovo estão também mais armas e munições A guerra na Ucrânia pode estar prestes a entrar numa nova fase e a mudar de tom. Segundo a emissora alemã ZDF, a Rússia começou a transferir sistemas de artilharia de longo alcance fornecidos pela Coreia do Norte para a Crimeia, território ucraniano anexado pela Federação Russa em 2014. Trata-se de uma escalada significativa da colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang, e um indício claro de que o envolvimento norte-coreano no conflito pode estar prestes a expandir-se dramaticamente. Imagens divulgadas online no dia 26 de março mostram canhões autopropulsados norte-coreanos Koksan a serem transportados por comboio através do norte da Crimeia. Estes canhões de 170 milímetros são considerados dos mais potentes do mundo em termos de alcance: conseguem atingir alvos a 40 quilómetros com munições convencionais e até 60 quilómetros com projéteis assistidos por foguete. Até agora, os militares norte-coreanos só tinham...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...