A crise política, económica e social na Venezuela tem obrigado a população a ter mais do que um emprego e a procurar fontes de rendimento alternativas, que vão desde a prestação informal de serviços à venda de produtos
LUSA
Os preços dos produtos e serviços aumentaram 65,2% no passado mês de agosto, segundo dados divulgados esta quinta-feira pela Assembleia Nacional (parlamento), onde a oposição detém a maioria.
"Continuamos em hiperinflação. Voltámos a ter subidas de preço superiores a 50%. A inflação de agosto foi de 65,2%", disse aos jornalistas o deputado Ángel Alvarado, membro da Comissão de Finanças do parlamento.
Ángel Alvarado precisou que em julho a inflação foi de 33,8% e que a subida dos preços foi consequência da desvalorização da moeda local, o bolívar soberano e o aumento das despesas públicas.
"Os venezuelanos que ganham o salário mínimo apenas podem comprar 2% do cabaz básico", explicou o deputado, precisando que o salário mínimo mensal dos venezuelanos é de 40.000 bolívares soberanos que equivalem a 1,53 euros à taxa oficial de câmbio determinada pelo Banco Central da Venezuela no dia de hoje.
O vestuário e o calçado foram os produtos que mais subiram, em média, em agosto, com uma taxa de 78,3%.
Quanto à inflação acumulada nos últimos 12 meses, esta situou-se em 2.674%.
A crise política, económica e social na Venezuela tem obrigado a população a ter mais do que um emprego e a procurar fontes de rendimento alternativas, que vão desde a prestação informal de serviços à venda de produtos.
https://amp.expresso.pt/internacional/2019-09-05-Venezuela.-Precos-de-produtos-e-servicos-subiram-652-em-agosto
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