MAQUINISTAS DO METRO RECEBEM SUBSÍDIO DE 429 EUROS PARA ABRIR E FECHAR PORTAS
A Transportes de Lisboa, que gere o Metro da capital, pratica salários acima da média nacional, nomeadamente no caso dos maquinistas que até têm direito a um subsídio mensal de 429 euros só por abrirem e fecharem as portas das composições.
A informação foi apurada pelo jornal i junto da Transportes de Lisboa, que confirma que os cerca de 200 maquinistas do Metropolitano de Lisboa recebem um salário médio mensal superior a dois mil euros.
O ordenado base é de 1.433 euros, acrescido de subsídio de refeição (a 10,35 euros por dia) e de um subsídio de Agente Único por lhe competir a abertura e fecho de portas, conforme destaca o i.
Este subsídio particular constitui 30% do vencimento mensal, ou seja, 429 euros, refere a publicação.
A isto acresce ainda um “prémio de assiduidade no valor de 68 euros, um subsídio de turno no valor de 59,48 euros, um subsídio de quilómetros percorridos, no valor de 0,09 por quilómetro”, nota ainda o i.
Perante estes dados, Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), justifica ao i os valores com o facto de um maquinista ter actualmente “duas profissões: a de maquinista e de factor (que foi extinta e que era responsável pela abertura e fecho das portas)”.
O jornal analisou os salários praticados pela Transportes de Lisboa e constata que estão acima da média dos demais trabalhadores.
“Uma secretária de administração recebe 1.884 euros mais 25% de isenção de horário de trabalho”, nota o i, realçando que os maquinistas de manobras ganham 1.403 euros mensais, acrescidos de subsídios e de “45 euros por cada 500 km percorridos”.
“Um fiscal ganha 1.217 euros, um motorista 1.217 euros e um agente de tráfego 1.131 euros“, escreve-se na mesma publicação.
Anabela Carvalheira reage, notando que “desde 2010, houve uma redução de salários e os trabalhadores viram as suas carreiras congeladas” e realçando que “os ordenados mínimos é que são uma miséria” e que “também existem pessoas que ganham bem mais do que os trabalhadores do metro”.
Quanto aos elevado valor da dívida do Metropolitano de Lisboa, a representante sindical considera que “é fruto dos governos e do endividamento para taparem os Orçamentos de Estado” e, logo, de “políticas ruinosas”.
Em: http://zap.aeiou.pt/maquinistas-metro-recebem-subsidio-de-429-euros-para-abrir-e-fechar-portas-93097
A Transportes de Lisboa, que gere o Metro da capital, pratica salários acima da média nacional, nomeadamente no caso dos maquinistas que até têm direito a um subsídio mensal de 429 euros só por abrirem e fecharem as portas das composições.
A informação foi apurada pelo jornal i junto da Transportes de Lisboa, que confirma que os cerca de 200 maquinistas do Metropolitano de Lisboa recebem um salário médio mensal superior a dois mil euros.
O ordenado base é de 1.433 euros, acrescido de subsídio de refeição (a 10,35 euros por dia) e de um subsídio de Agente Único por lhe competir a abertura e fecho de portas, conforme destaca o i.
Este subsídio particular constitui 30% do vencimento mensal, ou seja, 429 euros, refere a publicação.
A isto acresce ainda um “prémio de assiduidade no valor de 68 euros, um subsídio de turno no valor de 59,48 euros, um subsídio de quilómetros percorridos, no valor de 0,09 por quilómetro”, nota ainda o i.
Perante estes dados, Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), justifica ao i os valores com o facto de um maquinista ter actualmente “duas profissões: a de maquinista e de factor (que foi extinta e que era responsável pela abertura e fecho das portas)”.
O jornal analisou os salários praticados pela Transportes de Lisboa e constata que estão acima da média dos demais trabalhadores.
“Uma secretária de administração recebe 1.884 euros mais 25% de isenção de horário de trabalho”, nota o i, realçando que os maquinistas de manobras ganham 1.403 euros mensais, acrescidos de subsídios e de “45 euros por cada 500 km percorridos”.
“Um fiscal ganha 1.217 euros, um motorista 1.217 euros e um agente de tráfego 1.131 euros“, escreve-se na mesma publicação.
Anabela Carvalheira reage, notando que “desde 2010, houve uma redução de salários e os trabalhadores viram as suas carreiras congeladas” e realçando que “os ordenados mínimos é que são uma miséria” e que “também existem pessoas que ganham bem mais do que os trabalhadores do metro”.
Quanto aos elevado valor da dívida do Metropolitano de Lisboa, a representante sindical considera que “é fruto dos governos e do endividamento para taparem os Orçamentos de Estado” e, logo, de “políticas ruinosas”.
Em: http://zap.aeiou.pt/maquinistas-metro-recebem-subsidio-de-429-euros-para-abrir-e-fechar-portas-93097
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