Avançar para o conteúdo principal

Internamentos voltam a subir no domingo com mais casos desde o fim de janeiro



 Nas últimas 24 horas morreram mais 25 pessoas (17 homens e oito mulheres): não havia tantas vítimas a lamentar desde 8 de março. Portugal continua acima dos 70 mil casos ativos de Covid-19.


Apesar da redução de casos face ao dia anterior, este foi o pior domingo desde o dia 31 de janeiro. Nas últimas 24 horas foram registadas mais 4.266 infeções, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde, e 25 mortes. Além de ser o segundo dia da semana acima das 20 mortes (no dia 17 de dezembro foram 24), não havia tantas vítimas a lamentar desde 8 de março.


Sábado foi o terceiro dia da semana com mais de 5 mil casos, o que também não acontecia desde a primeira semana de fevereiro.


Ao fim de três dias consecutivos a diminuir, o número de pessoas internadas com Covid-19 nos hospitais portugueses voltou a subir: são agora 931, mais 26 face ao dia interior. A mesma tendência não se verifica ao nível dos cuidados intensivos, onde estão hoje 145 pessoas (menos duas do que ontem).


Este é também o terceiro dia consecutivo com mais de 70 mil casos ativos. Há neste momento 72.989 casos ativos de infeção pelo SARS-CoV-2 em Portugal (são mais 2.549 face ao dia anterior).


Nas últimas 24 horas foram 1.692 as pessoas que recuperaram da doença e, no total, os recuperados ascendem a 1.133.335 — num universo de 1.225.102 infeções.


Lisboa e Vale do Tejo e a região Norte representam quase 70% dos novos casos. LVT regista 1.653 novas infeções e o Norte outras 1.256, o que corresponde a 39% e 29%, respetivamente.


A terceira região com mais casos diz respeito ao Centro, com 724, seguida do Algarve, que concentra 273 infeções, e da Madeira, com 225, cujas infeções continuam a crescer (ontem eram 197). No Alentejo há 75 casos e nos Açores outros 60.


No que às mortes a lamentar diz respeito, a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que concentra um maior registo (sete) — ao todo, desde o início da pandemia, já morreram 7.916 pessoas em LVT.


No Norte morreram mais seis pessoas, à semelhança do Algarve. Há ainda três vítimas a lamentar no Centro e no Alentejo, respetivamente. Já as ilhas — apesar do contínuo aumento de casos na Madeira — não registam qualquer óbito. 


Nas últimas 24 horas morreram mais 17 homens (um deles entre os 50 e os 59 anos, e oito com 80 ou mais anos) e oito mulheres (uma entre os 60 e os 69 anos, e sete com 80 ou mais anos).


https://observador.pt/2021/12/19/internamentos-voltam-a-subir-no-domingo-com-mais-casos-desde-o-fim-de-janeiro/

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

“Não vale a pena ir porque eles não saem”: GNR ‘de mãos atadas’ com casal que ocupa segunda casa no concelho de Almada

 O casal que invadiu uma casa no Funchalinho, no concelho de Almada, voltou a invadir ilegalmente outra habitação, a cerca de um quilómetro da primeira, revelou esta quarta-feira o ‘Correio da Manhã’. O proprietário foi “alertado por um vizinho para a ocupação”, relatou. Tal como na primeira casa, o casal de ‘ocupas’, com filhos menores, ‘limpou’ a casa e colocou os seus pertences no interior da mesma, tendo feito uma puxada da eletricidade e utilizando a água dos vizinhos. O proprietário fez queixa na GNR da Charneca de Caparica e pediu acompanhamento policial com medo de represálias. “Disseram-me que não valia a pena irem lá comigo porque eles não iam sair”, indicou a vítima, revelando sentir-se “desamparado e abandonado pela lei e as forças de autoridade”. “Nunca pensei viver uma situação destas. É frustrante. Invadem a nossa casa e nada podemos fazer”, salientou o proprietário. De acordo com o jornal diário, a GNR não despejou os ‘ocupas’ devido à ausência de flagrante delito. ...

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...