O Facebook não teve uma semana nada pacífica, uma vez que sofreu um dos piores apagões da sua história, o que levou os utilizadores mais dependentes a ficarem com os nervos à flor da pele.
Mas agora há mais uma situação que envolve a plataforma de Mark Zuckerberg. Segundo as informações, o Facebook baniu um programador responsável pela criação de uma ferramenta que tinha como objetivo reduzir o vício da rede social.
De acordo com as recentes informações, o Facebook baniu um programador responsável pela criação de uma ferramenta que pretendia combater e reduzir o vício da rede social. Desta forma, o programador chamado Louis Barclays fica agora impedido de criar qualquer tipo de aplicação ou serviço que esteja associado à empresa de Mark Zuckerberg ou a qualquer um dos seus produtos.
A app desenvolvida pelo programador é uma extensão designada Unfollow Everything. O serviço permite que o utilizador deixe de seguir todas as suas ligações de uma só vez e ainda impede o envio de notificações de grupos e de páginas. De forma resumida, no final deste processo, o utilizador fica sem nada no seu Feed de Notícias. Mas as amizades, publicações e outros detalhes mantêm-se e podem continuar a ser visualizados caso o sujeito entre na opção 'Ver como'.
Objetivo era eliminar a poluição visual da rede social
No fundo, o objetivo de Barclays era eliminar a 'poluição visual' do Facebook e dar ao utilizador todo o poder sobre o que este deseja ver. Contudo, tal interfere e manipula os algoritmos da rede social.
Após esta limpeza, o programador assume que se sentiu menos viciado e tentado a usar a app e a fazer scroll down regularmente para ver os conteúdos. Ou seja, usou esse tempo para outras coisas mais úteis.
Mas depois do lançamento da app, a equipa de Zuckerberg enviou uma carta a Barclays a pedir que ele suspendesse o projeto. O programador recusou fazê-lo e, como consequência, todas as suas contas do Facebook e Instagram foram desativadas, tal como ele explica no seguinte tweet:
As exigências do Facebook
Para além da suspensão do projeto, na carta enviada o Facebook também exigia que Barclays entregasse à empresa uma lista com cada um dos domínios que ele possuía, e também todas as contas do Facebook e Instagram que ele criou, desenvolveu ou geriu.
O programador foi ainda obrigado a revelar todos os produtos que desenvolveu e que tinham ligação com o Instagram, Facebook ou outros serviços da marca, incluindo apps e APIs usadas. O prazo dado foi de 48 horas após o recebimento da carta. Mas como o programador não acatou, sofreu as consequências pois o não cumprimento das ordens, assim como a não-resposta, seriam classificados como 'conduta imprópria' pela empresa.
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