Avançar para o conteúdo principal

Ex-diretor da DGS avisa: país está a "cometer os mesmos erros do Natal passado"


André Peralta Santos, ex-diretor de Serviços de Informação e Análise da Direção-Geral da Saúde (DGS)


 André Peralta Santos usou o Twitter para deixar o alerta e comparar a atuação de Portugal com a do Reino Unido e Dinamarca, que reforçam medidas. Falou ainda de um "janeiro de 2021 de má memória".


O Diretor de Serviços de Informação e Análise da Direção-Geral da Saúde, André Peralta Santos, durante a conferência de imprensa de atualização de apresentação das medidas a implementar na região de Lisboa e Vale do Tejo no combate à covid-19, no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa, 25 de maio de 2021. RODRIGO ANTUNES/LUSA


André Peralta Santos, ex-diretor de Serviços de Informação e Análise da Direção-Geral da Saúde (DGS), escreveu este domingo na rede social Twitter que Portugal está a “cometer os mesmos erros do Natal passado” e que, se tudo continuar igual, o país “só fará um reforço de medidas não farmacológicas a 3 de janeiro, duas semanas depois do Reino Unido e da Dinamarca”. E defende que é necessário adotar mais medidas restritivas antes do Natal.


Esta manhã, o ministro da Saúde britânico Sajid Javid não descartou a possibilidade de medidas adicionais ainda antes do Natal, com o presidente da Câmara de Londres a dizer que restrições como distanciamento social e limites nas reuniões familiares são “inevitáveis”. A Dinamarca, foi um dos países europeu que impôs medidas rígidas contra a nova variante, com teatros, cinemas e parques de diversões a fechar as portas no próximo mês. Também a Holanda já está em confinamento desde domingo.


André Peralta Santos lembrou no Twitter que, durante as próximas duas semanas, acontecem “dois eventos de elevado risco de transmissão”, referindo-se ao Natal e à Passagem de Ano.


https://observador.pt/2021/12/19/ex-diretor-da-dgs-avisa-pais-esta-a-cometer-os-mesmos-erros-do-natal-passado/

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Franceses prometem investir "dezenas de milhões" na indústria naval nacional se a marinha portuguesa comprar fragatas

  Se Portugal optar pelas fragatas francesas de nova geração, a construtora compromete-se a investir dezenas de milhões de euros na modernização do Arsenal do Alfeite e a canalizar uma fatia relevante do contrato diretamente para a economia e indústria nacional, exatamente uma das prioridades já assumidas pelo ministro da Defesa, Nuno Melo Intensifica-se a "luta" entre empresas de defesa para fornecer a próxima geração de fragatas da marinha portuguesa. A empresa francesa Naval Group anunciou esta terça-feira um plano que promete transformar a indústria naval nacional com o investimento de "dezenas de milhões de euros" para criar um  hub  industrial no Alfeite, caso o governo português opter por comprar as fragatas de nova geração do fabricante francês. "O Naval Group apresentou às autoridades portuguesas uma proposta para investir os montantes necessários, estimados em dezenas de milhões de euros, para modernizar o Arsenal do Alfeite e criar um polo industrial...