Avançar para o conteúdo principal

Rio: "Não é aceitável um país com a sua classe média sufocada em impostos"



 O presidente do PSD, Rui Rio, reiterou neste domingo que pretende fazer reformas, mas "sem nenhuma Revolução", e voltou a atacar a utilização indevida dos apoios sociais, prometendo "fiscalização reforçada".


"Não é aceitável um país com a sua classe média sufocada em impostos e em que o seu salário de referência pouco se distingue do mínimo em vigor. Assim como também não é racional manter apoios sociais a quem os usa para se furtar ao trabalho e, dessa forma, condicionar a própria expansão empresarial que, cada vez mais, se lamenta da falta de mão de obra disponível", afirmou Rio, no discurso de encerramento no 39. º Congresso do PSD, numa passagem muito aplaudida por uma sala cheia e muito mais entusiasmada do que na abertura.


Para o presidente do PSD, "os apoios sociais são socialmente indispensáveis, mas apenas para quem deles verdadeiramente necessita, e não para quem os recebe indevidamente".


"Tem de haver uma fiscalização adequada para que possamos garantir, simultaneamente, justiça social e progresso económico", afirmou.


Na sua intervenção de quase 40 minutos, Rio defendeu que "Portugal precisa de um novo Governo".


"Em síntese, precisamos de um novo Governo com coragem para levar a cabo as reformas que nos diversos setores da nossa vida coletiva se apresentam como necessárias", disse.


Rio reiterou a vocação reformista do PSD, mas deixou um compromisso.


"Não vamos, por isso, fazer nenhuma revolução, nem vamos destruir tudo o que os outros fizeram. Queremos apenas, de forma sensata, mas corajosa e realista, desenvolver o nosso país e voltar a trazer a esperança aos portugueses", afirmou.


O presidente do PSD terminou a sua intervenção citando o antigo primeiro-ministro britânico Winston Churchill, que dizia que "um homem com convicção pode superar uma centena de outros que apenas têm opinião".


"A convicção de que este país, ancorado na sua secular existência, não pode estar condenado à estagnação, nem a ser um parente cada vez mais pobre da União Europeia (...) Temos de acreditar que o Portugal do século XXI, pode voltar a ser grande. Tão grande quanto a dimensão da sua História", exortou.


https://www.dinheirovivo.pt/economia/rio-nao-e-aceitavel-um-pais-com-a-sua-classe-media-sufocada-em-impostos-14424375.html

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

A Fusão Nuclear deu um rude golpe com o assassínio de Nuno Loureiro

“Como um todo, a fusão nuclear é uma área muito vasta. Não é a morte de um cientista que impedirá o progresso, mas é um abalo e uma enorme perda para a comunidade científica, Nuno Loureiro deu contributos muito importantes para a compreensão da turbulência em plasmas de fusão nuclear” diz Bruno Soares Gonçalves , presidente do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear do IST . O que é a fusão nuclear e por que razão o cientista português do MIT assassinado nos EUA dizia que “mudará a História da humanidade” “Os próximos anos serão   emocionante s   para nós e para a fusão nuclear.  É o início de uma nova era” . As palavras são de Nuno Loureiro e foram escrit as em 2024 . A 1 de maio desse ano, o   cientista português   assumi a   a direção do Centro de Ciência e Fusão de Plasma (PSFC) , um dos maiores   laboratórios  do Massachussetts   Institute   of   Technology ( MIT) . A seu cargo tinha   250   investigadores , funcionário...

Aeroporto: há novidades

 Nenhuma conclusão substitui o estudo que o Governo mandou fazer sobre a melhor localização para o aeroporto de Lisboa. Mas há novas pistas, fruto do debate promovido pelo Conselho Económico e Social e o Público. No quadro abaixo ficam alguns dos pontos fortes e fracos de cada projeto apresentados na terça-feira. As premissas da análise são estas: IMPACTO NO AMBIENTE: não há tema mais crítico para a construção de um aeroporto em qualquer ponto do mundo. Olhando para as seis hipóteses em análise, talvez apenas Alverca (que já tem uma pista, numa área menos crítica do estuário) ou Santarém (numa zona menos sensível) escapem. Alcochete e Montijo são indubitavelmente as piores pelas consequências ecológicas em redor. Manter a Portela tem um impacto pesado sobre os habitantes da capital - daí as dúvidas sobre se se deve diminuir a operação, ou pura e simplesmente acabar. Nem o presidente da Câmara, Carlos Moedas, consegue dizer qual escolhe... CUSTO DE INVESTIMENTO: a grande novidade ve...