Avançar para o conteúdo principal

Acidente com B737 da Jeju Air: pilotos desligaram motor errado após bird strike



 Foram conhecidas as primeiras conclusão do relatório intermédio do acidente do Boeing 738 da Jeju Air na Coreia do Sul que aponta para erro dos pilotos na gestão da emergência causada por um bird strike (colisão com aves).


Os dados são preliminares, mas detalhados sobre a presença de ADN de patos em migração.


De acordo com as informações, os pilotos terão desligado, por engano, o motor menos danificado após bird strike, indicou hoje fonte próxima da investigação.


O motor mais afetado foi o nº2, o da direita da aeronave, mas os pilotos acabaram por cortar o nº1, o da esquerda, que estava em pleno funcionamento.


Segundo o relatório, no gravador de voz ouve-se o PF (Pilot Flying) pedir ao PM (Pilot Monitoring) para cortar o motor nº2 mas ele cortou o nº1, tendo também disparado o extintor de motor, o que inviabilizou qualquer tentativa de recuperação.


Sem motores a aeronave ficou sem pressão hidráulica para descer o trem de aterragem, tendo aterrado de barriga. A aeronave acabou por sofrer uma saída de pista e colidiu com um muro existente no final da pista. 


A equipa de investigação, acrescentou a fonte, dispõe de “provas claras” e terá chegado a uma conclusão, ainda que o relatório oficial não tenha sido divulgado, devido a protestos por parte de familiares das vítimas.


A investigação ao acidente, ocorrido em Muan (sudoeste da Coreia do Sul), já revelou que a Jeju Air, como parte dos seus esforços para maximizar a rentabilidade operacional das suas aeronaves, reduz ao mínimo legal a duração das revisões de manutenção realizadas antes de cada voo.



No acidente de 29 de dezembro de 2024 morreram 179 passageiros e membros da tripulação, tendo havido dois sobreviventes.


O acidente foi o mais grave desastre da aviação civil ocorrido em solo sul-coreano e o pior do ano a nível mundial.


Acidente com B737 da Jeju Air: pilotos desligaram motor errado após bird strike - Kiosque da Aviação - O seu site de noticias de aviação


Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...