Avançar para o conteúdo principal

Vírus mortal do Nilo pode chegar a Portugal. Há 38 infetados e 2 mortos em Espanha

 Transmitido através de picada de mosquito


Desinfestação no parque Olivar del Zaudín, em Sevilha, para prevenir o vírus do Nilo. Foto: Ayto. Tomares / Europa Press

Espanha vive um novo surto por entre a pandemia de covid-19. O vírus do Nilo Ocidental instalou-se na região da Andaluzia e já contagiou 38 pessoas, provocando duas vítimas mortais, a última das quais nesta sexta-feira.

A doença, que se transmite através da corrente sanguínea, é impulsionada por mosquitos e aves, mas não é transmitida entre humanos.

Epidemiologistas espanhóis já apontam esta enfermidade infeciosa, conhecida como ‘Febre do Nilo’, como sendo um problema de saúde pública que pode alastrar em breve a toda a Península Ibérica, apesar do único surto detetado encontrar-se ainda na região mediterrânea de Espanha.

Segundo Pablo Barreiro, especialista em doenças infeciosas e medicina tropical, os sintomas apresentados na maioria dos casos passam por um síndrome de gripe: Dores musculares, febre e dor de cabeça, mas a maioria dos casos são assintomáticos.

“É uma doença que passa despercebida com muita facilidade, mas pode provocar complicações como inflamação no cérebro ou encefalite.

Explica que a maior incidência em Sevilha deve-se, provavelmente, à migração de aves infetadas com o vírus que não se transmite diretamente entre humanos, ao contrário, por exemplo, do SARS CoV-2, que causa a covid-19.

O especialista refere que o vírus dá-se melhor em zonas quentes e húmidas, mas consegue sobreviver através de mosquitos que são, até agora, o único transmissor conhecido para com os humanos.

Diz, em declarações ao jornal Europa Press, que todo o vírus se pode estender pela Península, afetando Portugal, sobretudo durante os períodos de maior calor.

A febre provocada pelo mosquito apresenta maior risco para doentes crónicos e idosos. Diabéticos, doentes oncológicos e imunodepressivos são os mais afetados pela doença. Também as crianças podem ser atacadas por meningite.

A infeção é transmitida pelo mosquito “Culex” e está presente na Península desde 2004, sobretudo entre animais equídeos, transmitindo-se através do sangue.

Pablo Barreira sinaliza ainda que este vírus é da família da ‘Febre Amarela’, que conta com uma vacina. Mas a melhor forma de prevenir, segundo o especialista, é a utilização de repelente de mosquito a cada 6 ou 8 horas.

https://ominho.pt/virus-mortal-do-nilo-pode-chegar-a-portugal-ha-38-infetados-e-2-mortos-em-espanha/


Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

“Não vale a pena ir porque eles não saem”: GNR ‘de mãos atadas’ com casal que ocupa segunda casa no concelho de Almada

 O casal que invadiu uma casa no Funchalinho, no concelho de Almada, voltou a invadir ilegalmente outra habitação, a cerca de um quilómetro da primeira, revelou esta quarta-feira o ‘Correio da Manhã’. O proprietário foi “alertado por um vizinho para a ocupação”, relatou. Tal como na primeira casa, o casal de ‘ocupas’, com filhos menores, ‘limpou’ a casa e colocou os seus pertences no interior da mesma, tendo feito uma puxada da eletricidade e utilizando a água dos vizinhos. O proprietário fez queixa na GNR da Charneca de Caparica e pediu acompanhamento policial com medo de represálias. “Disseram-me que não valia a pena irem lá comigo porque eles não iam sair”, indicou a vítima, revelando sentir-se “desamparado e abandonado pela lei e as forças de autoridade”. “Nunca pensei viver uma situação destas. É frustrante. Invadem a nossa casa e nada podemos fazer”, salientou o proprietário. De acordo com o jornal diário, a GNR não despejou os ‘ocupas’ devido à ausência de flagrante delito. ...

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...