Avançar para o conteúdo principal

Portugal regride para o estado de contingência a 15 de setembro

 Todo o país vai entrar em estado de contingência a partir de 15 de setembro. É o nível que está em vigor na Região de Lisboa e Vale do Tejo.

Portugal regride, assim, do estado de alerta, o menos grave, para o de contingência, intermédio. O mais grave é o de calamidade, que chegou a ser aplicado em 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa.

A decisão, anunciada esta quinta-feira, visa permitir maior margem de manobra ao Governo para agir, preparando a chegada do outono e um previsível aumento dos casos, com o regresso dos alunos à escola e o retorno de milhares de trabalhadores aos empregos, após meses de confinamento seguidos das férias.

A generalidade de Portugal continental entrou no dia 1 de julho em situação de alerta devido à pandemia de covid-19, com exceção da Área Metropolitana, que ficou no estado de contingência, que a 15 de setembro será alargado a todo o país.

A medida foi anunciada, esta quinta-feira, em conferência de imprensa pela ministra da Presidência e Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva, após a reunião do Conselho de Ministros.

Segundo Mariana Vieira da Silva, a aproximação do tempo frio traz novos desafios. Embora não havendo, no entender da governante, indícios de deterioração da pandemia em Portugal, ao entrar em modo de contingência o Executivo quer ter armas legislativas para preparar a chegada do outono.

A ministra anunciou que vão ser feitas reuniões, a nível local e nacional, para detalhar o regresso às aulas, burilando o que foi determinado na generalidade, de forma a preparar a reação ao surgimentos de casos de covid-19 nos estabelecimentos de ensino.

A governante anunciou, ainda, que os pais de alunos ou pessoas com dependentes a cargo, que tenham de ficar em casa devido à covid-19 vão ter a falta justificada durante 14 dias, correspondente à incubação do vírus. Aduziu, ainda, que o subsídio de doença será pago na integra nos primeiros 28 dias, em caso de infeção pelo novo coronavírus.

A ministra disse que as novas medidas do regime do estado de contingência ainda não estão definidas e que serão discutidas nos próximos 15 dias em conjunto com especialistas e os partidos políticos.

O Estado de contingência, atualmente em vigor na Região de Lisboa e Vale do Tejo, impõe o limite máximo de 10 pessoas em ajuntamentos, proíbe o consumo de bebidas alcoólicas nas ruas e a venda destas em áreas de serviço e postos de combustíveis, por exemplo, e limitações ao horário de funcionamento dos restaurantes, que não se sabe ainda se vão regredir ou manter a hora de fecho atual (meia-noite, que pode ir até à uma hora da madrugada de porta fechada, com os clientes no interior).

https://www.jn.pt/nacional/portugal-entra-em-estado-de-contingencia-a-15-de-abril-12558145.html

Comentários

Notícias mais vistas:

Esta cidade tem casas à venda por 12.000 euros, procura empreendedores e dá cheques bebé de 1.000 euros. Melhor, fica a duas horas de Portugal

 Herreruela de Oropesa, uma pequena cidade em Espanha, a apenas duas horas de carro da fronteira com Portugal, está à procura de novos moradores para impulsionar sua economia e mercado de trabalho. Com apenas 317 habitantes, a cidade está inscrita no Projeto Holapueblo, uma iniciativa promovida pela Ikea, Redeia e AlmaNatura, que visa incentivar a chegada de novos residentes por meio do empreendedorismo. Para atrair interessados, a autarquia local oferece benefícios como arrendamento acessível, com valores médios entre 200 e 300 euros por mês. Além disso, a aquisição de imóveis na região varia entre 12.000 e 40.000 euros. Novas famílias podem beneficiar de incentivos financeiros, como um cheque bebé de 1.000 euros para cada novo nascimento e um vale-creche que cobre os custos da educação infantil. Além das vantagens para famílias, Herreruela de Oropesa promove incentivos fiscais para novos moradores, incluindo descontos no Imposto Predial e Territorial Urbano (IBI) e benefícios par...

"A NATO morreu porque não há vínculo transatlântico"

 O general Luís Valença Pinto considera que “neste momento a NATO morreu” uma vez que “não há vínculo transatlântico” entre a atual administração norte-americana de Donald Trump e as nações europeias, que devem fazer “um planeamento de Defesa”. “Na minha opinião, neste momento, a menos que as coisas mudem drasticamente, a NATO morreu, porque não há vínculo transatlântico. Como é que há vínculo transatlântico com uma pessoa que diz as coisas que o senhor Trump diz? Que o senhor Vance veio aqui à Europa dizer? O que o secretário da Defesa veio aqui à Europa dizer? Não há”, defendeu o general Valença Pinto. Em declarações à agência Lusa, o antigo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, entre 2006 e 2011, considerou que, atualmente, ninguém “pode assumir como tranquilo” que o artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte – que estabelece que um ataque contra um dos países-membros da NATO é um ataque contra todos - “está lá para ser acionado”. Este é um dos dois artigos que o gener...

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...