Avançar para o conteúdo principal

Microlino 2.0: Elétricos elétrico que impressiona toda a gente



Watts On
WATTS ON

Já demorou mais para conhecermos a versão final do elétrico Microlino 2.0. Nos últimos meses os fabricantes estiveram empenhados na total restruturação do chassis, suspensões e nos meios de transmissão. Incluindo o motor e a bateria deste pequeno veículo elétrico de vocação urbana.

O grupo também vai ter que fazer alguns ajustamentos no design do automóvel. Isto porque precisam de conseguir espaço na estrutura para incluir todas as partes exteriores do elétrico. De entre as quais, os refletores e os piscas.

Através das imagens que ilustram o artigo, consegue-se ter perceção da forma como a Microlino está a trabalhar para obter aquele que será o design final do seu novo elétrico. A empresa recorreu a um bloco de resina para obter uma melhor perceção das mudanças que foram feitas no veículo desde o showcar realizado em março.

Quando estiver finalizado, este modelo vai ser digitalizado. O scanner será usado como suporte para a construção dos primeiros moldes. Além disso, já se pode ver o modelo que a Microlino está a usar para testar a ergonomia do seu Microlino 2.0.

 
00:01
00:58

Produção deve arrancar já em 2021

É já no decorrer deste verão que a Microlino vai construir os primeiros protótipos. Nestes já estarão incluídos o novo chassis e os meios de transmissão devidamente atualizados. Mas antes disso, o grupo irá reavaliar todas as engenharias selecionadas através dos dois modelos anteriormente referidos. Segundo a Microlino, os protótipos vão ser usados para testar tudo aquilo que foi construído ao longo dos últimos meses.

“Apesar das dificuldades inerentes ao COVID-19, estamos satisfeitos que o desenvolvimento do Microlino 2.0 esteja a tomar o rumo certo”, afirma fonte da empresa. O grupo planeia concluir toda a fase de construção ainda este ano e arrancar com a produção do elétrico já em 2021.
  • 1-1

Ex-gerente da Tesla no conselho consultivo da Microlino

Jochen Rudat, ex-diretor da Tesla Central Europe, é agora um dos elementos do conselho consultivo da Microlino. Em 2009, Rudat foi o primeiro empregado da Tesla na Suiça. Durante dez anos contribuiu para o crescimento da organização na Europa.

Na Microlino, o profissional será responsável por auxiliar a empresa na preparação do modelo de vendas diretas ao consumidor. Além disso ajudará a desenvolver e aplicar os modelos de expansão da Microlino.

Confiantes nos conhecimentos que Jochen Rudat adquiriu ao longo do seu percurso na indústria automóvel, a Microlino acredita que vai ser vantajoso ter a sua experiência ao serviço da equipa.

O percurso profissional de Jochen Rudat

Começou a lidar desde cedo com os automóveis devido ao percurso profissional dos seus pais. Mais tarde, estudou para fazer o seu próprio percurso nesta área e fez parte da história de marcas como BMW, Porsche e Tesla. Contudo, destaca a Tesla como “a experiência mais entusiasmante” da sua carreira. Atualmente está a preparar-se para integrar a equipa Microlino. Fique agora a conhecer um pouco mais de Jochen Rudan.

Jochen Rudat confessa ter ficado entusiasmado com o projeto Microlino logo aquando do seu lançamento. Contudo, só depois de assistir a mais alguns eventos da indústria automóvel onde a marca se fazia presente é que surgiu a ideia de trabalharem juntos.

O profissional vem de uma marca de carros elétricos com uma vertente mais desportiva, para a Microlino que produz veículos elétricos leves. Como encarou Jochen esta transição? Segundo o próprio, “de forma muito positiva”. Isto porque adora construir coisas novas. E “nesta fase da Microlino posso contribuir com a minha experiência em vendas e marketing”, explica.

Além disso Jochen Rudat está consciente que nem todos têm disponibilidade financeira para adquirir um Tesla. E nesse aspeto, confessa-se identificado com o facto de a Microlino estar a ampliar o acesso generalizado à mobilidade elétrica. Do ponto de vista de Rudat, a Microlino foi pioneira ao trazer “sensualidade ao segmento dos carros elétricos pequenos”, defende. Será essa a razão para todas as pessoas ficarem “imediatamente impressionadas” quando Jochen Rudat mostra a fotografia do Microlino 2.0?

Jochen Rudat fala sobre o futuro da mobilidade

Para finalizar, o novo membro da “família” Microlino expôs o seu ponto de vista quanto ao futuro da mobilidade. Jochen Rudat relembra que “o espaço nas cidades está a tornar-se cada vez mais escasso”. Com base nisso, o profissional prevê “um futuro promissor para a micro mobilidade”, descreve. Aí também estará em destaque a condução autónoma. E, na opinião de Jochen Rudat “o foco vai estar centrado no interior dos veículos e no próprio condutor”, acrescenta.

Este também defende que, futuramente, “é muito provável que a partilha de automóveis aumente”. Para rematar, Jochen Rudat afirma que “a mobilidade mudará mais nos próximos 5 anos do que nos últimos 50 anos”. Pelo menos é isso que ele acredita.




Comentários

Notícias mais vistas:

Esta cidade tem casas à venda por 12.000 euros, procura empreendedores e dá cheques bebé de 1.000 euros. Melhor, fica a duas horas de Portugal

 Herreruela de Oropesa, uma pequena cidade em Espanha, a apenas duas horas de carro da fronteira com Portugal, está à procura de novos moradores para impulsionar sua economia e mercado de trabalho. Com apenas 317 habitantes, a cidade está inscrita no Projeto Holapueblo, uma iniciativa promovida pela Ikea, Redeia e AlmaNatura, que visa incentivar a chegada de novos residentes por meio do empreendedorismo. Para atrair interessados, a autarquia local oferece benefícios como arrendamento acessível, com valores médios entre 200 e 300 euros por mês. Além disso, a aquisição de imóveis na região varia entre 12.000 e 40.000 euros. Novas famílias podem beneficiar de incentivos financeiros, como um cheque bebé de 1.000 euros para cada novo nascimento e um vale-creche que cobre os custos da educação infantil. Além das vantagens para famílias, Herreruela de Oropesa promove incentivos fiscais para novos moradores, incluindo descontos no Imposto Predial e Territorial Urbano (IBI) e benefícios par...

"A NATO morreu porque não há vínculo transatlântico"

 O general Luís Valença Pinto considera que “neste momento a NATO morreu” uma vez que “não há vínculo transatlântico” entre a atual administração norte-americana de Donald Trump e as nações europeias, que devem fazer “um planeamento de Defesa”. “Na minha opinião, neste momento, a menos que as coisas mudem drasticamente, a NATO morreu, porque não há vínculo transatlântico. Como é que há vínculo transatlântico com uma pessoa que diz as coisas que o senhor Trump diz? Que o senhor Vance veio aqui à Europa dizer? O que o secretário da Defesa veio aqui à Europa dizer? Não há”, defendeu o general Valença Pinto. Em declarações à agência Lusa, o antigo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, entre 2006 e 2011, considerou que, atualmente, ninguém “pode assumir como tranquilo” que o artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte – que estabelece que um ataque contra um dos países-membros da NATO é um ataque contra todos - “está lá para ser acionado”. Este é um dos dois artigos que o gener...

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...