Avançar para o conteúdo principal

Samsung apostou no QLED, deixando o OLED de lado… Porquê?



Caso não saiba, no mundo das TVs, existem duas tecnologias base, o LCD (e vários sub-tipos como o LED) e o muito desejado OLED que curiosamente reina o mundo dos smartphones em quase todas as gamas de produtos, especialmente quando falamos em smartphones Samsung Galaxy.

No entanto, a Samsung, apesar de ser uma das maiores (e melhores) fabricantes de paíneis OLED… Não tem TVs OLED no mercado! Um mundo onde a LG reina à ‘vontadinha’, graças ao que é basicamente uma escolha da gigante Sul Corena Samsung. Mas porquê?

Samsung apostou no QLED, deixando o mercado de TVs OLED para a LG… Porquê?

Samsung, TV, OLED, QLED

Portanto, antes de mais nada, é preciso perceber que as TVs LCD são muito mais baratas de produzir, e por isso, são muito mais comuns e populares. Entretanto, as TVs OLED têm uma maior qualidade de imagem, mas também custam significativamente mais dinheiro. Até aqui tudo bem… Mas onde entra o QLED da Samsung no meio disto tudo? Pois bem, algumas fabricantes de TVs LCD utilizam uma variedade de técnicas para melhorar a qualidade de imagem dos seus produtos, sendo uma delas os Quantum Dots (daí o Q de QLED, vem de Quantum).


Mesmo sem TVs OLED, a Samsung é uma das rainhas do mercado… Vendendo apenas e só TVs LCD. Curiosamente, mesmo sem OLEDs, a Samsung é quem mais vende TVs no planeta!

O que acaba por ser bastante curioso, quando a própria empresa anunciou há alguns meses que iria deixar de produzir paineis LCD até ao fim do ano de 2020.


Em suma, o foco atual da Samsung é o desenvolvimento de ecrãs Quantum Dot! Mas porque não o OLED? Ao fim ao cabo, se há coisa que a Samsung sabe fazer, é ecrãs OLED! Pois bem… Tudo isto tem uma explicação! É que o regresso da Samsung ao mundo das TVs OLED poderá estar para breve, mas não de uma maneira ‘tradicional’.

Antes de mais nada, é preciso ter em conta que a Samsung apostou 11 mil milhões de dólares no desenvolvimento de paineis Quantum Dot! Uma tecnologia que tem conseguido evoluir bastante de lançamento para lançamento. Ainda assim, as TVs QLED da Samsung continuam a não conseguir oferecer a mesma qualidade de imagem de uma boa TV OLED! Tudo graças ao contraste brutal e visualização em ângulos complicados que a tecnologia oferece.

Dito tudo isto, a Samsung sabe melhor que ninguém as vantagens do OLED, e claro, as vantagens dos Quantum Dots que dão vida às suas TVs QLED… Então, já pensaram que por acaso a gigante Sul Coreana está a pensar juntar as duas tecnologias num só produto?

Pois… No passado mês de Outubro, a Samsung anunciou que iria construir uma fábrica apenas e só para produzir a nova tecnologia denominada de QD-OLED Hybrid, com data prevista de produção em massa já em 2021. Ou seja, afinal de contas, os 11 mil milhões de dólares não são apenas para os Quantum Dots.


Como é que uma TV QD-OLED poderá funcionar?

IPTV

Muito basicamente, juntar as duas tecnologias servirá para ir buscar as vantagens destes dois mundos tão diferentes. Ou seja, o contraste e ângulos de visualização do OLED, com o brilho do QLED.

Caso não saiba, a missão de qualquer TV é criar luz vermelha, verde e azul (RGB), no entanto, cada tecnologia tem uma maneira diferente para chegar a estas luzes.

Ou seja, as atuais QLED da Samsung usam LEDs azuis, com uma camada de Quantum Dots em cima para converter alguma desta luz azul para vermelho e verde. Entretanto, no OLED, temos materiais amarelos e azuis a criar luz ‘branca’. Em ambos os casos, filtros de cor é que decidem o que vai passar para cada sub-pixel.

Mas vamos resumir tudo isto… A ideia do QD-OLED é simplificar tudo isto, ao juntar ambos os designs num só. Assim, vamos ter o OLED a criar a luz azul, e posteriormente os Quantum Dots a converter esta luz azul em vermelho e verde.

QD-OLED? Quais são as vantagens desta tecnologia?

Primeiramente, ao utilizar um material OLED de uma só cor, é possível baixar significativamente os custos de produção. Além disto, os Quantum Dots têm uma eficiência muito perto dos 100%, garantindo um brilho muito superior ao que o OLED é capaz de oferecer! O que claro está, poderá possibilitar uma gama de cores ainda mais ampla em qualquer nível de brilho.

Por fim, como cada píxel é independente de tudo o resto, estas TVs híbridas poderão ser capaz de apresentar o famoso contraste da tecnologia OLED.

https://www.leak.pt/samsung-apostou-no-qled-deixando-o-oled-de-lado-porque/





Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

Os professores

 As últimas semanas têm sido agitadas nas escolas do ensino público, fruto das diversas greves desencadeadas por uma percentagem bastante elevada da classe de docentes. Várias têm sido as causas da contestação, nomeadamente o congelamento do tempo de serviço, o sistema de quotas para progressão na carreira e a baixa remuneração, mas há uma que é particularmente grave e sintomática da descredibilização do ensino pelo qual o Estado é o primeiro responsável, e que tem a ver com a gradual falta de autoridade dos professores. A minha geração cresceu a ter no professor uma referência, respeitando-o e temendo-o, consciente de que os nossos deslizes, tanto ao nível do estudo como do comportamento, teriam consequências bem gravosas na nossa progressão nos anos escolares. Hoje, os alunos, numa maioria demasiado considerável, não evidenciam qualquer tipo de respeito e deferência pelo seu professor e não acatam a sua autoridade, enfrentando-o sem nenhum receio. Esta realidade é uma das princip...