Avançar para o conteúdo principal

Vale e Azevedo fugiu para Londres (outra vez) em jacto privado para escapar a mais uma prisão

Vale e Azevedo, ex-presidente do Benfica, fugiu à justiça, para não cumprir mais uma pena de prisão, anuncia o Correio da Manhã. O advogado terá viajado num jacto privado apesar de declarar que vive com 441 euros e com os legumes da horta que cultiva.

O jornal Correio da Manhã (CM) refere que Vale e Azevedo rumou a Londres, num jacto privado que partiu do Aeródromo de Tires, no passado 14 de Junho, uns dias antes da emissão do mandado de detenção em seu nome, para o cumprimento de uma pena de 10 anos de prisão.

Este novo processo, que levou à condenação de Vale e Azevedo, reporta-se a burlas ao Benfica, no âmbito das transferências dos jogadores Scott Minto, Gary Charles, Tahar e Amaral.

Antes desta nova pena de prisão por cumprir, Vale e Azevedo cumpriu cinco sextos de uma pena de 11 anos e meio, em cúmulo jurídico, referente aos processos Ovchinikov, Euroárea, Dantas da Cunha e Ribafria. Saiu em liberdade condicional em 2016.

Vale e Azevedo residia na quinta de que é proprietário em Sintra, e declarava que vivia apenas com 441 euros e com os legumes que cultivava na horta, como refere o CM. Apesar disso, fretou um jacto privado por cerca de 20 mil euros para escapar à justiça, rumando a Londres, segundo o mesmo jornal.

O ex-presidente do Benfica já se tinha refugiado em Inglaterra, de onde foi extraditado em 2012, ao abrigo de um mandado de detenção europeu, para cumprir a pena de prisão de 11 anos e meio por diversas burlas.

O advogado tem dívidas que rondam os 26 milhões de euros, segundo o CM.

Vale e Azevedo está, agora, a viver em Londres, pelo que assistirá ao longe a mais um julgamento em que é réu. Desta feita estão em causa os casos Global Sports Net, onde é acusado do desvio de 1,2 milhões de euros, relativos a direitos de transmissão televisivos do Benfica, e PMRE, por suspeitas de falsificação de garantias de cauções na Justiça.

https://zap.aeiou.pt/vale-azevedo-fugiu-jacto-privado-219749

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Movimentos antiocupas já estão em Portugal e autoridades tentam identificar membros

 Investigação surge depois de há uma semana e meia, a TVI ter revelado que estes movimentos, já conhecidos em Espanha, tinham chegado a Portugal As autoridades portuguesas estão a tentar identificar as pessoas envolvidas em empresas e movimentos antiocupas, grupos que se dedicam a expulsar quem ocupa ilegalmente uma casa ou um imóvel. A investigação surge depois de há uma semana e meia a TVI ter revelado que estes movimentos, já conhecidos em Espanha, tinham chegado a Portugal. Os grupos antiocupas têm-se multiplicado no nosso país, sendo que uns vêm de Espanha, outros nasceram em Portugal e todos com o mesmo princípio: devolver casas a quem é o legítimo proprietário. Os grupos que tentam devolver as casas são conhecidos pelo uso da força, mas o grupo com quem a TVI falou diz ser diferente. Solicitações não têm faltado, já que têm sido muitas as casas ocupadas de forma ilegal, em todo o país. Os grupos, que surgem como falta de resposta da lei, garantem que atuam de forma legal, ma...

Aeroporto: há novidades

 Nenhuma conclusão substitui o estudo que o Governo mandou fazer sobre a melhor localização para o aeroporto de Lisboa. Mas há novas pistas, fruto do debate promovido pelo Conselho Económico e Social e o Público. No quadro abaixo ficam alguns dos pontos fortes e fracos de cada projeto apresentados na terça-feira. As premissas da análise são estas: IMPACTO NO AMBIENTE: não há tema mais crítico para a construção de um aeroporto em qualquer ponto do mundo. Olhando para as seis hipóteses em análise, talvez apenas Alverca (que já tem uma pista, numa área menos crítica do estuário) ou Santarém (numa zona menos sensível) escapem. Alcochete e Montijo são indubitavelmente as piores pelas consequências ecológicas em redor. Manter a Portela tem um impacto pesado sobre os habitantes da capital - daí as dúvidas sobre se se deve diminuir a operação, ou pura e simplesmente acabar. Nem o presidente da Câmara, Carlos Moedas, consegue dizer qual escolhe... CUSTO DE INVESTIMENTO: a grande novidade ve...