Avançar para o conteúdo principal

Matemática: depois do sucesso de anos anteriores agora volta o insucesso.

Os resultados das provas finais do 9.º ano mostraram que a Português a média subiu para 66%, mas a Matemática é o calcanhar de Aquiles dos alunos, tendo descido para uma média negativa de 47%.

Mais de metade dos alunos do 9.º ano de escolaridade obteve nota negativa no exame de Matemática, enquanto a Português cerca de 87% alcançou uma classificação igual ou superior a 50%, indicou esta sexta-feira o Ministério da Educação.

“Na prova de Português observa-se que cerca de 87% dos alunos obtiveram uma classificação igual ou superior a 50%, sendo que, na prova de Matemática cerca de 48% dos alunos obtiveram classificação igual ou superior a 50%”, refere uma nota do Ministério da Educação sobre as notas finais dos exames do 9º ano de escolaridade.

Dos 94.524 alunos que realizaram o exame de Matemática, 49.173 obteve uma nota negativa, sendo a média das classificações finais de 47%, segundo o ministério tutelado por Tiago Brandão Rodrigues.

Já a prova de Português foi feita por 93.940 alunos, dos quais 12.372 obteve uma nota negativa, ficando a média das classificações nesta disciplina a 66%.

De acordo com o Ministério da Educação, a média da prova final de Português subiu em oito pontos percentuais em relação a 2017, enquanto a média do exame de Matemática registou uma descida de seis pontos percentuais face ao ano passado.

“Relativamente às taxas de reprovação, a variação relativamente a 2017 é pouco significativa: na disciplina de Português, regista-se uma descida de um ponto percentual, ao invés da disciplina de Matemática, em que se verifica uma subida de um ponto percentual”, indica o Ministério da Educação.

No total, realizaram-se 189.266 provas do terceiro ciclo em 1.255 escolas e estiveram envolvidos na classificação 4.171 professores.

https://zap.aeiou.pt/metade-do-9-ano-chumbou-matematica-210206

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...