Avançar para o conteúdo principal

Militares da GNR castigados por passarem poucas multas

“Desmotivados e apavorados.” É assim que 14 dos 18 militares do posto da GNR no Sameiro, em Braga, se queixam de sofrerem pressões do sargento que comanda a unidade para passarem multas aos automobilistas.

O desabafo dos militares surge num abaixo-assinado a que o Jornal de Notícias teve acesso, e onde acusam o comandante do posto do Sameiro de “coacção” e “ameaças” para que aumentem o número de multas de trânsito emitidas.

Os militares ameaçam avançar com uma queixa-crime e vão enviar este abaixo-assinado ao Comando central, alegando que o comandante do posto do Sameiro actua em “atropelo da lei e dos deveres do Regulamento”.

O JN apurou que os militares que não passem, no mínimo, 15 multas mensais são punidos com a mudança de horários de serviço, com a proibição de troca de serviços com colegas e com procedimentos disciplinares.

Além disso, o sargento em causa terá enviado um email aos que não cumprem a meta estabelecida apelidando-os de “parasitas” e de “incompetentes”.

No Comando-Geral da GNR, o major Bruno Marques refere ao JN não ter conhecimento de qualquer queixa, e assegura que “no Regulamento de Avaliação do Mérito dos Militares, a quantidade de autos de contra-ordenação não é critério de avaliação”.

https://www.jn.pt/justica/interior/revolta-na-gnr-de-braga-contra-castigos-a-quem-passa-poucas-multas-9606660.html

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Novo passo na guerra: soldados norte-coreanos preparam tudo para entrar na Ucrânia

 A chegar às fileiras de Moscovo estão também mais armas e munições A guerra na Ucrânia pode estar prestes a entrar numa nova fase e a mudar de tom. Segundo a emissora alemã ZDF, a Rússia começou a transferir sistemas de artilharia de longo alcance fornecidos pela Coreia do Norte para a Crimeia, território ucraniano anexado pela Federação Russa em 2014. Trata-se de uma escalada significativa da colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang, e um indício claro de que o envolvimento norte-coreano no conflito pode estar prestes a expandir-se dramaticamente. Imagens divulgadas online no dia 26 de março mostram canhões autopropulsados norte-coreanos Koksan a serem transportados por comboio através do norte da Crimeia. Estes canhões de 170 milímetros são considerados dos mais potentes do mundo em termos de alcance: conseguem atingir alvos a 40 quilómetros com munições convencionais e até 60 quilómetros com projéteis assistidos por foguete. Até agora, os militares norte-coreanos só tinham...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...