Avançar para o conteúdo principal

Militares da GNR castigados por passarem poucas multas

“Desmotivados e apavorados.” É assim que 14 dos 18 militares do posto da GNR no Sameiro, em Braga, se queixam de sofrerem pressões do sargento que comanda a unidade para passarem multas aos automobilistas.

O desabafo dos militares surge num abaixo-assinado a que o Jornal de Notícias teve acesso, e onde acusam o comandante do posto do Sameiro de “coacção” e “ameaças” para que aumentem o número de multas de trânsito emitidas.

Os militares ameaçam avançar com uma queixa-crime e vão enviar este abaixo-assinado ao Comando central, alegando que o comandante do posto do Sameiro actua em “atropelo da lei e dos deveres do Regulamento”.

O JN apurou que os militares que não passem, no mínimo, 15 multas mensais são punidos com a mudança de horários de serviço, com a proibição de troca de serviços com colegas e com procedimentos disciplinares.

Além disso, o sargento em causa terá enviado um email aos que não cumprem a meta estabelecida apelidando-os de “parasitas” e de “incompetentes”.

No Comando-Geral da GNR, o major Bruno Marques refere ao JN não ter conhecimento de qualquer queixa, e assegura que “no Regulamento de Avaliação do Mérito dos Militares, a quantidade de autos de contra-ordenação não é critério de avaliação”.

https://www.jn.pt/justica/interior/revolta-na-gnr-de-braga-contra-castigos-a-quem-passa-poucas-multas-9606660.html

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Movimentos antiocupas já estão em Portugal e autoridades tentam identificar membros

 Investigação surge depois de há uma semana e meia, a TVI ter revelado que estes movimentos, já conhecidos em Espanha, tinham chegado a Portugal As autoridades portuguesas estão a tentar identificar as pessoas envolvidas em empresas e movimentos antiocupas, grupos que se dedicam a expulsar quem ocupa ilegalmente uma casa ou um imóvel. A investigação surge depois de há uma semana e meia a TVI ter revelado que estes movimentos, já conhecidos em Espanha, tinham chegado a Portugal. Os grupos antiocupas têm-se multiplicado no nosso país, sendo que uns vêm de Espanha, outros nasceram em Portugal e todos com o mesmo princípio: devolver casas a quem é o legítimo proprietário. Os grupos que tentam devolver as casas são conhecidos pelo uso da força, mas o grupo com quem a TVI falou diz ser diferente. Solicitações não têm faltado, já que têm sido muitas as casas ocupadas de forma ilegal, em todo o país. Os grupos, que surgem como falta de resposta da lei, garantem que atuam de forma legal, ma...

Aeroporto: há novidades

 Nenhuma conclusão substitui o estudo que o Governo mandou fazer sobre a melhor localização para o aeroporto de Lisboa. Mas há novas pistas, fruto do debate promovido pelo Conselho Económico e Social e o Público. No quadro abaixo ficam alguns dos pontos fortes e fracos de cada projeto apresentados na terça-feira. As premissas da análise são estas: IMPACTO NO AMBIENTE: não há tema mais crítico para a construção de um aeroporto em qualquer ponto do mundo. Olhando para as seis hipóteses em análise, talvez apenas Alverca (que já tem uma pista, numa área menos crítica do estuário) ou Santarém (numa zona menos sensível) escapem. Alcochete e Montijo são indubitavelmente as piores pelas consequências ecológicas em redor. Manter a Portela tem um impacto pesado sobre os habitantes da capital - daí as dúvidas sobre se se deve diminuir a operação, ou pura e simplesmente acabar. Nem o presidente da Câmara, Carlos Moedas, consegue dizer qual escolhe... CUSTO DE INVESTIMENTO: a grande novidade ve...