Cerca de 80% das ofertas de emprego para licenciados oferecem salários brutos abaixo dos 1000 euros. Uma realidade que coloca arquitectos a ganhar o mesmo que serventes da construção civil, e professores a ser pagos como jardineiros.
A economia, o custo de vida e as rendas crescem, mas os baixos salários não. Há arquitectos a receber o mesmo que serventes e professores pagos como jardineiro.
Os bons sinais que a economia tem dado, nomeadamente em termos de criação de emprego, parecem estar a ser contrariados pelo mercado de trabalho, que está a colocar trabalhadores qualificados e não-qualificados no mesmo patamar.
Os dados são avançados pelo semanário Expresso, que constata que “apesar do crescimento da economia e do aumento do emprego, 79% das ofertas de trabalho para licenciados” divulgadas pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, entre Janeiro e Maio deste ano, oferecem salários de menos de mil euros brutos.
Como exemplo, o jornal cita duas ofertas de emprego actualmente disponíveis no site do IEFP, uma em Lisboa e outra em Braga, em que se oferece um salário de 580 euros, sem subsídio de alimentação, para o cargo de arquitecto, e 600 euros brutos, com cinco euros por dia para refeições, para o lugar de servente de construção civil.
No exemplo dado pelo semanário, a empresa de Lisboa está à procura de um “arquiteto que saiba fazer planos de negócio e assumir um papel de liderança“. O profissional pretendido “tem de ter versatilidade de horários para tarefas variadas de carácter turístico”.
A manutenção dos salários baixos no mercado de trabalho nacional faz com que “quase 60% dos profissionais por conta de outrem não ganhem o suficiente para terem um “padrão de vida digno””, conclui o Expresso.
https://zap.aeiou.pt/ha-arquitetos-pagos-serventes-professores-recebem-jardineiros-209295
A economia, o custo de vida e as rendas crescem, mas os baixos salários não. Há arquitectos a receber o mesmo que serventes e professores pagos como jardineiro.
Os bons sinais que a economia tem dado, nomeadamente em termos de criação de emprego, parecem estar a ser contrariados pelo mercado de trabalho, que está a colocar trabalhadores qualificados e não-qualificados no mesmo patamar.
Os dados são avançados pelo semanário Expresso, que constata que “apesar do crescimento da economia e do aumento do emprego, 79% das ofertas de trabalho para licenciados” divulgadas pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, entre Janeiro e Maio deste ano, oferecem salários de menos de mil euros brutos.
Como exemplo, o jornal cita duas ofertas de emprego actualmente disponíveis no site do IEFP, uma em Lisboa e outra em Braga, em que se oferece um salário de 580 euros, sem subsídio de alimentação, para o cargo de arquitecto, e 600 euros brutos, com cinco euros por dia para refeições, para o lugar de servente de construção civil.
No exemplo dado pelo semanário, a empresa de Lisboa está à procura de um “arquiteto que saiba fazer planos de negócio e assumir um papel de liderança“. O profissional pretendido “tem de ter versatilidade de horários para tarefas variadas de carácter turístico”.
A manutenção dos salários baixos no mercado de trabalho nacional faz com que “quase 60% dos profissionais por conta de outrem não ganhem o suficiente para terem um “padrão de vida digno””, conclui o Expresso.
https://zap.aeiou.pt/ha-arquitetos-pagos-serventes-professores-recebem-jardineiros-209295
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