Avançar para o conteúdo principal

Mapa: A que preços estão as casas a ser vendidas no seu concelho

O INE revelou esta semana as estatísticas sobre os preços das casas no primeiro trimestre. O Negócios publica agora os dados com os preços médios em todos os municípios, bem como a evolução nos últimos trimestres.

subida dos preços das casas em Portugal acelerou no primeiro semestre, com destaque para a evolução registada nas duas maiores cidades do país. Como o INE anunciou esta semana, em Lisboa e Porto os aumentos nos preços médios de venda das habitações foram superiores 20%, acentuado uma diferença já elevada face a outras zonas do país.

É precisamente no município de Lisboa que se encontra o preço mais elevado, de 2.581 euros por metro quadrado, seguindo-se Cascais e Loulé. Nos três lugares opostos estão Pampilhosa da Serra (130 euros por metro quadrado), Figueira de Castelo Rodrigo (152 euros por metro quadrado) e Lajes do Pico (164 euros por metro quadrado). Também em Vimioso, Penamacor e Santa Cruz da Graciosa os preços não chegam a atingir os 200 euros por metro quadrado.

A média nacional é de 950 euros por metro quadrado, um aumento de 1,9% em cadeia e 7,8% face ao período homólogo.

A diferença de preços é bem visível no mapa em cima, elaborado pelo Negócios com recurso à base de dados do INE, onde se notam as zonas a vermelho (mais de 1.000 euros por metro quadrado) no Litoral e Algarve, por contraste aos preços bem mais reduzidos do interior.

Nas sete cidades com mais de 100 mil habitantes, Lisboa e Porto protagonizaram as maiores subidas no preço de venda. Mas é no Funchal que se encontra o segundo preço mais elevado: 1.405 euros por metro quadrado. Coimbra (1.224 euros por metro quadrado), Amadora (1.063 euros por metro quadrado), Vila Nova de Gaia (875 euros por metro quadrado) e Braga (705 euros por metro quadrado) ocupam as seguintes posições.

Tendo em conta estas cidades, foi no Porto que se registou a maior subida (22,7%), seguido de Lisboa (20,4%), Amadora (13%), Vila Nova de Gaia (10,8%), Funchal (9,3%), Braga (8,1%) e Coimbra (4,1%).

Para ver os valores praticados em todos os concelhos do país, consulte o mapa em cima, onde também pode ver a evolução dos preços em cada município.

Como ler o mapa: Ao passar o cursor pelos vários municípios, vê o preço médio de venda por metro quadrado relativo ao período mais recente (neste caso o primeiro trimestre de 2018). Ao seleccionar um município, vê o gráfico da evolução dos preços nos trimestres mais recentes. Pode ainda alterar a legenda, para ver apenas os municípios que apresentam valores para o intervalo definido. Para isso tem que arrastar o cursor, que se situa a vermelho na parte inferior da legenda.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/imobiliario/detalhe/mapa-a-que-precos-estao-as-casas-a-ser-vendidas-no-seu-concelho

Comentários

Notícias mais vistas:

Esta cidade tem casas à venda por 12.000 euros, procura empreendedores e dá cheques bebé de 1.000 euros. Melhor, fica a duas horas de Portugal

 Herreruela de Oropesa, uma pequena cidade em Espanha, a apenas duas horas de carro da fronteira com Portugal, está à procura de novos moradores para impulsionar sua economia e mercado de trabalho. Com apenas 317 habitantes, a cidade está inscrita no Projeto Holapueblo, uma iniciativa promovida pela Ikea, Redeia e AlmaNatura, que visa incentivar a chegada de novos residentes por meio do empreendedorismo. Para atrair interessados, a autarquia local oferece benefícios como arrendamento acessível, com valores médios entre 200 e 300 euros por mês. Além disso, a aquisição de imóveis na região varia entre 12.000 e 40.000 euros. Novas famílias podem beneficiar de incentivos financeiros, como um cheque bebé de 1.000 euros para cada novo nascimento e um vale-creche que cobre os custos da educação infantil. Além das vantagens para famílias, Herreruela de Oropesa promove incentivos fiscais para novos moradores, incluindo descontos no Imposto Predial e Territorial Urbano (IBI) e benefícios par...

"A NATO morreu porque não há vínculo transatlântico"

 O general Luís Valença Pinto considera que “neste momento a NATO morreu” uma vez que “não há vínculo transatlântico” entre a atual administração norte-americana de Donald Trump e as nações europeias, que devem fazer “um planeamento de Defesa”. “Na minha opinião, neste momento, a menos que as coisas mudem drasticamente, a NATO morreu, porque não há vínculo transatlântico. Como é que há vínculo transatlântico com uma pessoa que diz as coisas que o senhor Trump diz? Que o senhor Vance veio aqui à Europa dizer? O que o secretário da Defesa veio aqui à Europa dizer? Não há”, defendeu o general Valença Pinto. Em declarações à agência Lusa, o antigo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, entre 2006 e 2011, considerou que, atualmente, ninguém “pode assumir como tranquilo” que o artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte – que estabelece que um ataque contra um dos países-membros da NATO é um ataque contra todos - “está lá para ser acionado”. Este é um dos dois artigos que o gener...

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...