Avançar para o conteúdo principal

Chegou a vez da Uber e da Cabify se manifestarem

Milhares de condutores de serviços como a Uber e a Cabify marcharam nesta quinta-feira pela avenida principal de Madrid, levantando bandeiras e entoando slogans como “nós queremos trabalhar”, em protesto contra os planos do governo para uma legislação mais rígida destes serviços.



"Yo si pago impuestos" numa referencia, também verdadeira em portugal, que os taxistas quase não pagam impostos ao contrário dos demais trabalhadores e empresas.


Os condutores das duas plataformas têm sido alvo de queixas de taxistas em todo o mundo, que se queixam de concorrência desleal, mas se analisarmos o quadro fiscal em Portugal verificamos que é ao contrário, os taxistas é que fazem concorrência desleal pois estão isentos da maioria dos impostos e ainda tem várias ajudas. Quem trabalha para a Uber é porque não consegue entrar no mundo protegido e altamente lucrativo que é o mundo dos Taxis. Apesar de todos os impostos pagos nas plataformas, ainda conseguem praticar preços inferiores aos dos taxistas. (Comentário/desabafo do Wilson).

De acordo com informações fornecidas pelo Ministério das Obras Públicas espanhol, existem quase 11.000 veículos com licenças para partilha de viagens e mais de 65.000 com licença de táxis em Espanha. Mais de 150.000 taxistas e 15.000 condutores da Uber e Cabify circulam pelo território espanhol todos os dias.

Um condutor da Cabify, Antonio Sastre, 57 anos, destaca em declarações à Reuters que teme pelo posto de trabalho devido à nova legislação que deverá ir a votação na sexta-feira. “Nós não sabemos o que vai acontecer, o nosso futuro é incerto”, referiu enquanto marchava.

Os detalhes do diploma ainda não foram anunciados mas, segundo a agência, espera-se que inclua restrições adicionais para os serviços oferecidos pelas aplicações.


https://www.publico.pt/2018/09/27/economia/noticia/chegou-a-vez-da-uber-e-da-cabify-se-manifestarem-1845467

Foto:
https://imagens.publicocdn.com/imagens.aspx/1292862?tp=UH&db=IMAGENS&type=JPG

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

A Fusão Nuclear deu um rude golpe com o assassínio de Nuno Loureiro

“Como um todo, a fusão nuclear é uma área muito vasta. Não é a morte de um cientista que impedirá o progresso, mas é um abalo e uma enorme perda para a comunidade científica, Nuno Loureiro deu contributos muito importantes para a compreensão da turbulência em plasmas de fusão nuclear” diz Bruno Soares Gonçalves , presidente do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear do IST . O que é a fusão nuclear e por que razão o cientista português do MIT assassinado nos EUA dizia que “mudará a História da humanidade” “Os próximos anos serão   emocionante s   para nós e para a fusão nuclear.  É o início de uma nova era” . As palavras são de Nuno Loureiro e foram escrit as em 2024 . A 1 de maio desse ano, o   cientista português   assumi a   a direção do Centro de Ciência e Fusão de Plasma (PSFC) , um dos maiores   laboratórios  do Massachussetts   Institute   of   Technology ( MIT) . A seu cargo tinha   250   investigadores , funcionário...

Os professores

 As últimas semanas têm sido agitadas nas escolas do ensino público, fruto das diversas greves desencadeadas por uma percentagem bastante elevada da classe de docentes. Várias têm sido as causas da contestação, nomeadamente o congelamento do tempo de serviço, o sistema de quotas para progressão na carreira e a baixa remuneração, mas há uma que é particularmente grave e sintomática da descredibilização do ensino pelo qual o Estado é o primeiro responsável, e que tem a ver com a gradual falta de autoridade dos professores. A minha geração cresceu a ter no professor uma referência, respeitando-o e temendo-o, consciente de que os nossos deslizes, tanto ao nível do estudo como do comportamento, teriam consequências bem gravosas na nossa progressão nos anos escolares. Hoje, os alunos, numa maioria demasiado considerável, não evidenciam qualquer tipo de respeito e deferência pelo seu professor e não acatam a sua autoridade, enfrentando-o sem nenhum receio. Esta realidade é uma das princip...