Avançar para o conteúdo principal

Minimó, o elétrico de dois lugares da Seat para reduzir custos do "carsharing"




A Seat, que quer ser líder estratégica no mercado da micromobilidade do grupo Volkswagen, apresentou esta segunda-feira em Barcelona o Minimó, um veículo elétrico de dois lugares para a cidade.

A fabricante automóvel Seat, pertencente ao grupo alemão Volkswagen, quer ser uma referência no mundo da micromobilidade urbana. E hoje apresentou em Barcelona um conceito de dois lugares 100% elétrico e orientado para o negócio do "carsharing", o Minimó.

O pequeno eléctrico tem 2,5 metros de comprimento e 1,24 metros de largura que ocupa apenas 3,1 metros quadrados de espaço.



O veículo tem um sistema de carregamento de permite retirar a bateria e trocá-la por outra, o que facilita o recarregamento do Minimó em poucos minutos e lhe dá uma autonomia de mais de 100 quilómetros, informou a empresa, citada pelo El País.

Segundo a Seat, este sistema de recarregamento permite "reduzir os custos operacionais do ‘carsharing’ até 50%".

A apresentação foi feita na maior feira de tecnologias móveis do mundo, o Mobile World Congress – agora designado MWC Barcelona.

Luca de Meo, presidente da fabricante automóvel, que apresentou o Minimó ao público, sublinhou que este conceito é o de um carro hiperconectado, usando tecnologia 5G.

"Entre outras funções, o veículo reconhece se o condutor tem 16 ou 18 anos para adaptar a sua velocidade máxima de 45 a 90 km/h, por exemplo. Além disso, com o Assistente da Google no Android Auto, o condutor pode concentrar-se na estrada e manter as mãos no volante enquanto interage com o veículo através da sua voz, de modo a obter respostas, gerir tarefas e controlar os diferentes meios", acrescentou.

Segundo Luca de Meo, citado pela Reuters, as fabricantes automóveis serão os grandes clientes da próxima geração de redes de telecomunicações, ajudando assim a justificar o investimento no 5G.

Com o Minimó, a Sear torna-se assim na marca que lidera o ramo da microbilidade dentro do grupo Volkswagen.

A VW tem vindo a apostar fortemente na mobilidade elétrica e em meados de janeiro anunciou a expansão da fábrica de Chattanooga, nos EUA, onde investirá 800 milhões de dólares e criará cerca de 1.000 novos empregos.

Até 2025, a marca alemã pretende vender um milhão de carros elétricos por ano.

Neste congresso mundial de comunicações móveis que decorre em Barcelona estarão em foco a segurança, a "cloud", o 5G, a inteligência artificial e a robótica, entre muitos outros temas. Serão muitas as empresas a apresentaren soluções mais avançadas para as comunicações móveis, havendo muitos "gadgets" para explorar.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/automovel/detalhe/minimo-o-eletrico-de-dois-lugares-da-seat-para-reduzir-custos-do-carsharing

Comentários

Notícias mais vistas:

EUA criticam prisão domiciliária de Bolsonaro e ameaçam responsabilizar envolvidos

 Numa ação imediatamente condenada pelos Estados Unidos, um juiz do Supremo Tribunal do Brasil ordenou a prisão domiciliária de Jair Bolsonaro por violação das "medidas preventivas" impostas antes do seu julgamento por uma alegada tentativa de golpe de Estado. Os EUA afirmam que o juiz está a tentar "silenciar a oposição", uma vez que o ex-presidente é acusado de violar a proibição imposta por receios de que possa fugir antes de se sentar no banco dos réus. Numa nota divulgada nas redes sociais, o Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos Estados Unidos recorda que, apesar do juiz Alexandre de Morais "já ter sido sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos, continua a usar as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia". Os Estados Unidos consideram que "impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...

Os professores

 As últimas semanas têm sido agitadas nas escolas do ensino público, fruto das diversas greves desencadeadas por uma percentagem bastante elevada da classe de docentes. Várias têm sido as causas da contestação, nomeadamente o congelamento do tempo de serviço, o sistema de quotas para progressão na carreira e a baixa remuneração, mas há uma que é particularmente grave e sintomática da descredibilização do ensino pelo qual o Estado é o primeiro responsável, e que tem a ver com a gradual falta de autoridade dos professores. A minha geração cresceu a ter no professor uma referência, respeitando-o e temendo-o, consciente de que os nossos deslizes, tanto ao nível do estudo como do comportamento, teriam consequências bem gravosas na nossa progressão nos anos escolares. Hoje, os alunos, numa maioria demasiado considerável, não evidenciam qualquer tipo de respeito e deferência pelo seu professor e não acatam a sua autoridade, enfrentando-o sem nenhum receio. Esta realidade é uma das princip...