Uma equipa de cientistas russos alertou que a atividade eletromagnética do Sol esteve muito fraca nos últimos dias, encontrando-se abaixo do limiar de sensibilidades dos dispositivos que acompanham e monitorizam a sua dinâmica.
Em comunicado esta semana divulgado, o Laboratório de Astronomia Solar do Instituto Lébedev de Física da Academia Russa de Ciências não esconde a surpresa dos especialistas face ao fenómeno, qualificando até como “impossível” o que estão a observar.
Os cientistas confessaram que a primeira coisa que lhes ocorreu foi questionar se os ecrãs do satélite estavam a funcionar corretamente. Depois de verificar o aparelho, a equipa logo percebeu que o dispositivo estava a funcionar “sem falhas”, no entanto “algo de impossível” tinha acontecido:o nível de radiação solar de onda curta diminuiu cerca de 100 vezes, caindo para um nível abaixo do limite de sensibilidade dos dispositivos”.
Tal como explicam os físicos, a radiação de ondas curtas só é formada durante processos ativos, como é o caso das erupções solares. Se se observar um rápido crescimento da radiação nos dados de monitorização, esta atividade significa que ocorreu uma fulguração numa região algures da nossa estrela.
Em simultâneo, o Sol está atualmente “a desfazer-se no só da atividade de grande escala, mas também das atividades de pequena escala”. A amplitude das chamas “micro e nano” diminuiu, sendo agora dez vezes menor.
O fenómeno aconteceu de forma “bastante inesperada”, uma vez que há já alguns meses “houve presságios do início de um novo ciclo” de atividade, frisaram os cientistas. No entanto, e em vez de um rápido aumento da amplitude das chamas, a “nossa estrela afundou ainda mais” comparativamente às taxas mínimas até agora registadas.
Os físicos russos não se atrevem a prever se a estrela deixará os seus níveis mínimos de atividade nos próximos meses ou se, em sentido contrário, o “inverno solar” durará durante um período de tempo indeterminado.
https://zap.aeiou.pt/detetado-inverno-solar-impossivel-244079
Em comunicado esta semana divulgado, o Laboratório de Astronomia Solar do Instituto Lébedev de Física da Academia Russa de Ciências não esconde a surpresa dos especialistas face ao fenómeno, qualificando até como “impossível” o que estão a observar.
Os cientistas confessaram que a primeira coisa que lhes ocorreu foi questionar se os ecrãs do satélite estavam a funcionar corretamente. Depois de verificar o aparelho, a equipa logo percebeu que o dispositivo estava a funcionar “sem falhas”, no entanto “algo de impossível” tinha acontecido:o nível de radiação solar de onda curta diminuiu cerca de 100 vezes, caindo para um nível abaixo do limite de sensibilidade dos dispositivos”.
Tal como explicam os físicos, a radiação de ondas curtas só é formada durante processos ativos, como é o caso das erupções solares. Se se observar um rápido crescimento da radiação nos dados de monitorização, esta atividade significa que ocorreu uma fulguração numa região algures da nossa estrela.
Em simultâneo, o Sol está atualmente “a desfazer-se no só da atividade de grande escala, mas também das atividades de pequena escala”. A amplitude das chamas “micro e nano” diminuiu, sendo agora dez vezes menor.
O fenómeno aconteceu de forma “bastante inesperada”, uma vez que há já alguns meses “houve presságios do início de um novo ciclo” de atividade, frisaram os cientistas. No entanto, e em vez de um rápido aumento da amplitude das chamas, a “nossa estrela afundou ainda mais” comparativamente às taxas mínimas até agora registadas.
Os físicos russos não se atrevem a prever se a estrela deixará os seus níveis mínimos de atividade nos próximos meses ou se, em sentido contrário, o “inverno solar” durará durante um período de tempo indeterminado.
https://zap.aeiou.pt/detetado-inverno-solar-impossivel-244079
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