Avançar para o conteúdo principal

A sua pasta de dentes pode estar a sabotar os seus antibióticos

Os corredores dos supermercados estão abastecidos com produtos que prometes matar bactérias. No entanto, uma nova investigação revelou que uma substância química, que deveria matar bactérias, torna-as mais fortes e capazes de sobreviver ao tratamento com antibióticos.

A sua pasta de dentes ou o seu spray corporal podem estar, inadvertidamente, a sabotar o seu tratamento com antibiótico. Uma nova pesquisa descobriu que um ingrediente antimicrobiano doméstico comum – o triclosan – reduz em 100 vezes a potência dos antibióticos usados no tratamento de infeções do trato urinário, pelo menos em cobaias.

O triclosan é um produto químico muito presente no nosso dia-a-dia, desde produtos de higiene pessoal até a produtos de limpeza doméstica. Tradicionalmente, tem sido anunciado como uma forma fácil e rápida de matar bactérias e fungos, sem causar danos aos seres humanos. Mas não é bem assim.

Segundo a Gizmodo, no ano passado, a FDA (Food and Drug Administration) proibiu o uso de triclosan e produtos químicos semelhantes em sabonetes comercializados como antimicrobianos, citando evidências de que estes sabonetes não pareciam prevenir doenças nem matar bactérias. Ultimamente, a pilha de estudos que mostram que o triclosan pode mesmo ajudar a criar superbactérias bacterianas tem crescido assustadoramente.

https://zap.aeiou.pt/pasta-dentes-sabotar-antibioticos-244109

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...