Avançar para o conteúdo principal

Alerta: O seu GPS pode deixar de funcionar já em 6 de abril

Se usa um sistema de GPS de última geração, então a informação que consta neste artigo não é para si! Para quem tem sistemas mais antigos, fique desde já a saber que no próximo dia 6 de abril, o seu sistema poderá ter falhas no funcionamento, podendo mesmo deixar de funcionar corretamente.

Tal situação deve-se ao facto de, no dia 6 de abril, acontecer um “GPS Rollover”. Saiba o que é!


É já no próximo dia 6 de abril que acontecerá uma situação curiosa! O sistema de navegação norte-americano GPS , que fazer uso do GPS Time (uma média ponderada de satélites GPS e relógios de estação terrestre) irá ser reiniciado. Tecnicamente este momento é designado de GPS Rollover.

O Sistema de Posicionamento Global (GPS) fornece informações de tempo precisas para muitos dos nossos sistemas críticos, como, por exemplo, redes elétricas, comunicações, mercados financeiros, serviços de emergência ou sistema de controlo industrial. O sistema tem também a capacidade de transmitir a data e hora adequadas a um recetor, informando o recetor a semana atual e o número atual de segundos da semana. Isso permite que o destinatário traduza a data e a hora num formato mais típico – dia, mês, ano e hora do dia.


GPS Rollover pode parar o seu GPS
O “GPS Rollover” ocorre porque o valor da “hora da semana”, que tradicionalmente manipula o GPS, é de apenas 10 bits, o que permite apenas codificar 1024 (0 – 1023) semanas diferentes a partir de uma data inicial. Já se passaram quase 2048 semanas desde o dia 6 de janeiro de 1980, que é a data inicial do sistema GPS e, por isso está quase a acontecer um segundo “reset” para zero ao valor associado ao “número de semanas”.

Tal situação já aconteceu uma vez no dia 21 de agosto de 1999 (exatamente após cumprir 1024 semanas). Cada período de 19,7 anos é conhecido, na área dos sistemas GPS, como uma “época”.

Será que o meu GPS tem esse problema?
Se tem um recetor recente de GPS este deverá ser capaz de lidar com as alterações que irão acontecer após o “GPS Rollover”. No entanto, se o dispositivo for antigo, este pode não funcionar corretamente após a alteração, a menos que exista uma atualização de firmware por parte do fabricante.

Tal situação pode causar inconvenientes a diferentes níveis e poderá ser uma dor de cabeça ainda maior para empresas e organizações governamentais que dependem exclusivamente do sistema GPS e têm recetores antigos. Por exemplo,o Departamento de Energia dos EUA já referiu que pode existir um impacto na transmissão e distribuição de eletricidade se as empresas de serviços públicos não tomarem as medidas adequadas.


Ainda relativamente a esta situação, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos já emitiu um memorando para alertar os utilizadores e empresas/organizações.

Outros sistemas de navegação como o GLONASS, Galileo ou BeiDou, não serão afetados por este problema.

https://pplware.sapo.pt/informacao/alerta-o-seu-gps-pode-deixar-de-funcionar-ja-em-abril/

Comentários

Notícias mais vistas:

Motores a gasolina da BMW vão ter um pouco de motores Diesel

Os próximos motores a gasolina da BMW prometem menos consumos e emissões, mas mais potência, graças a uma tecnologia usada em motores Diesel. © BMW O fim anunciado dos motores a combustão parece ter sido grandemente exagerado — as novidades têm sido mais que muitas. É certo que a maioria delas são estratosféricas:  V12 ,  V16  e um  V8 biturbo capaz de fazer 10 000 rpm … As novidades não vão ficar por aí. Recentemente, demos a conhecer  uma nova geração de motores de quatro cilindros da Toyota,  com 1,5 l e 2,0 l de capacidade, que vão equipar inúmeros modelos do grupo dentro de poucos anos. Hoje damos a conhecer os planos da Fábrica de Motores da Baviera — a BMW. Recordamos que o construtor foi dos poucos que não marcou no calendário um «dia» para acabar com os motores de combustão interna. Pelo contrário, comprometeu-se a continuar a investir no seu desenvolvimento. O que está a BMW a desenvolver? Agora, graças ao registo de patentes (reveladas pela  Auto Motor und Sport ), sabemos o

Saiba como uma pasta de dentes pode evitar a reprovação na inspeção automóvel

 Uma pasta de dentes pode evitar a reprovação do seu veículo na inspeção automóvel e pode ajudá-lo a poupar centenas de euros O dia da inspeção automóvel é um dos momentos mais temidos pelos condutores e há quem vá juntando algumas poupanças ao longo do ano para prevenir qualquer eventualidade. Os proprietários dos veículos que registam anomalias graves na inspeção já sabem que terão de pagar um valor avultado, mas há carros que reprovam na inspeção por força de pequenos problemas que podem ser resolvidos através de receitas caseiras, ajudando-o a poupar centenas de euros. São vários os carros que circulam na estrada com os faróis baços. A elevada exposição ao sol, as chuvas, as poeiras e a poluição são os principais fatores que contribuem para que os faróis dos automóveis fiquem amarelados. Para além de conferirem ao veículo um aspeto descuidado e envelhecido, podem pôr em causa a visibilidade durante a noite e comprometer a sua segurança. É devido a este último fator que os faróis ba

A falsa promessa dos híbridos plug-in

  Os veículos híbridos plug-in (PHEV) consomem mais combustível e emitem mais dióxido de carbono do que inicialmente previsto. Dados recolhidos por mais de 600 mil dispositivos em carros e carrinhas novos revelam um cenário real desfasado dos resultados padronizados obtidos em laboratório. À medida que as políticas da União Europeia se viram para alternativas de mobilidade suave e mais verde, impõe-se a questão: os veículos híbridos são, realmente, melhores para o ambiente? Por  Inês Moura Pinto No caminho para a neutralidade climática na União Europeia (UE) - apontada para 2050 - o Pacto Ecológico Europeu exige uma redução em 90% da emissão de Gases com Efeito de Estufa (GEE) dos transportes, em comparação com os valores de 1990. Neste momento, os transportes são responsáveis por cerca de um quinto destas emissões na UE. E dentro desta fração, cerca de 70% devem-se a veículos leves (de passageiros e comerciais). Uma das ferramentas para atingir esta meta é a regulação da emissão de di