Avançar para o conteúdo principal

Portugal com Salários ao nível da Europa de Leste.


 Os rendimentos mensais brutos variam consideravelmente em todos os países da União Europeia (UE). Prova disso é que, em 2018, os ganhos mensais médios variaram entre 4057 euros por mês na Dinamarca e 442 euros na Bulgária. Trata-se, por isso, de uma diferença de 3615 euros, segundo os dados divulgados hoje pelo Eurostat.


Assim, a Dinamarca é quem está no topo da lista – é o país da UE onde os trabalhadores ganham, em média, mais dinheiro. A juntar-se à Dinamarca, segundo dados de 2018, está o Luxemburgo com rendimentos medianos de 3671 euros por mês. Segue-se imediatamente a Suécia (com 3135 euros), a Bélgica (3092 euros), a Irlanda (3021 euros), a Finlândia (2958 euros) e a Alemanha (2891 euros).


São, desta forma, os sete países da UE onde os trabalhadores ganham, em média, mais dinheiro.


Já Portugal encontra-se em 21.º lugar deste ranking. Os ganhos mensais médios situam-se nos 933 euros, de acordo com os dados do gabinete de estatísticas europeu. Por outras palavras, Portugal é o sétimo Estado-membro com os menores ganhos brutos mensais médios.


Pior do que Portugal estão a Bulgária, que apresenta um salário bruto mensal médio de 442 euros, a Roménia (com 700 euros por mês), a Hungria (801 euros), a Lituânia (809 euros), Polónia (895 euros) e a Letónia (899 euros).


Os dados apresentados hoje pelo Eurostat foram recolhidos através do inquérito sobre a estrutura dos ganhos, que é realizado de quatro em quatro anos.


https://executivedigest.sapo.pt/portugal-esta-em-7-o-lugar-na-tabela-dos-salarios-brutos-mais-baixos-da-ue/

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...