Avançar para o conteúdo principal

Facebook não vai notificar 530 milhões de utilizadores afetados por vulnerabilidade


 Dados de mais de 530 milhões de utilizadores do Facebook surgiram online depois de ter sido explorada uma vulnerabilidade nos sistemas. Empresa não planeia notificar quem foi afetado

Uma funcionalidade da Facebook datada de 2019 foi explorada e hackers conseguiram copiar dados como endereços de email, números de telemóveis, nomes e datas de nascimento de mais de 530 milhões de utilizadores. A falha foi sanada pouco tempo depois, mas os dados surgiram novamente online e podem estar a ser usados para encetar outro tipo de ataques, nomeadamente de engenharia social. Há uma forma, providenciada por terceiros, de saber quais as contas que foram afetadas através de uma pesquisa pelo endereço de email. No entanto, e tendo em conta que muitos destes registos não estavam acompanhados desta informação, não é possível aferir com certeza quais os utilizadores que foram afetados. A rede social confirma, através de um porta-voz, que não planeia informar as vítimas cujos dados vazaram.

De acordo com a Reuters, fonte oficial da empresa confirma que a Facebook não tem visibilidade completa sobre quais os utilizadores que devem ser notificados. Por outro lado, a Facebook teve em consideração que os utilizadores não têm possibilidade de resolver o problema e que os dados estão disponíveis publicamente para tomar a decisão de não alertar as vítimas. Os dados obtidos com a exploração de uma funcionalidade que permite sincronizar informação não incluem dados financeiros, dados de saúde ou palavras-chave. Ainda assim, podem ser usados para outras formas de abusos.


https://visao.sapo.pt/exameinformatica/noticias-ei/internet/2021-04-08-facebook-nao-vai-notificar-530-milhoes-de-utilizadores-afetados-por-vulnerabilidade/

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Novo passo na guerra: soldados norte-coreanos preparam tudo para entrar na Ucrânia

 A chegar às fileiras de Moscovo estão também mais armas e munições A guerra na Ucrânia pode estar prestes a entrar numa nova fase e a mudar de tom. Segundo a emissora alemã ZDF, a Rússia começou a transferir sistemas de artilharia de longo alcance fornecidos pela Coreia do Norte para a Crimeia, território ucraniano anexado pela Federação Russa em 2014. Trata-se de uma escalada significativa da colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang, e um indício claro de que o envolvimento norte-coreano no conflito pode estar prestes a expandir-se dramaticamente. Imagens divulgadas online no dia 26 de março mostram canhões autopropulsados norte-coreanos Koksan a serem transportados por comboio através do norte da Crimeia. Estes canhões de 170 milímetros são considerados dos mais potentes do mundo em termos de alcance: conseguem atingir alvos a 40 quilómetros com munições convencionais e até 60 quilómetros com projéteis assistidos por foguete. Até agora, os militares norte-coreanos só tinham...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...