Avançar para o conteúdo principal

Orbital Assembly vai construir hotel de luxo rotativo no Espaço a partir de 2026



Empresa da Califórnia quer aproveitar a descida de preços nos lançamentos espaciais para construir uma estação espacial rotativa com o primeiro hotel de luxo no espaço


Apartir da Estação Espacial Voyager vai ser possível fazer passeios espaciais, assistir a concertos de Beyoncé ou degustar refeições de luxo. Tudo isto pela módica quantia de cinco milhões de dólares por três noites e meia. O preço pode parecer exorbitante, mas é quanto a Orbital Assembly Corporation pretende cobrar aos turistas espaciais que escolham desfrutar desta experiência única no primeiro hotel espacial de luxo.

A Estação Espacial vai ter um diâmetro de 212 metros e manter uma rotação suave, de 1,25 revoluções por minuto para manter uma gravidade tão forte quanto a da Lua, noticia o New Atlas. A base espacial vai ter capacidade para ter 100 elementos de tripulação e 300 visitantes, desde turistas, cientistas, astronautas ou residentes de longo prazo. O responsável tecnológico da empresa, Tom Spilker, explicou durante uma recolha de fundos que “não queremos que a experiência da Voyager seja semelhante à de estar num submarino… Estamos a desenhar para o conforto, especialmente para os turistas espaciais sem experiência de astronautas”. O pacote de entretenimento a bordo vai incluir dois concertos por noite, de artistas de renome, e as refeições a bordo serão preparadas por chefs também reputados.

A construção desta instalação arranca em 2026, com a Orbital Assembly a planear construir primeiro o Gravity Ring de 40 metros e colocá-lo em órbita para testar os métodos e ferramentas de construção robotizados semi-automáticos. Quanto aos custos de construção, a empresa mostrou-se reticente em confirmar um valor, dizendo que estará seguramente na ordem das dezenas de milhares de milhões de dólares e explicando que optou por uma abordagem modular, o que baixa os custos e que está também dependente de perceber quanto é que serão os valores pedidos para os lançamentos.

Além desta empresa, que está encerrou recentemente uma campanha de recolha de fundos, há outras a ponderar construir estações espaciais rotativas como a Gateway Foundation, por exemplo.

Veja o vídeo em:




Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Franceses prometem investir "dezenas de milhões" na indústria naval nacional se a marinha portuguesa comprar fragatas

  Se Portugal optar pelas fragatas francesas de nova geração, a construtora compromete-se a investir dezenas de milhões de euros na modernização do Arsenal do Alfeite e a canalizar uma fatia relevante do contrato diretamente para a economia e indústria nacional, exatamente uma das prioridades já assumidas pelo ministro da Defesa, Nuno Melo Intensifica-se a "luta" entre empresas de defesa para fornecer a próxima geração de fragatas da marinha portuguesa. A empresa francesa Naval Group anunciou esta terça-feira um plano que promete transformar a indústria naval nacional com o investimento de "dezenas de milhões de euros" para criar um  hub  industrial no Alfeite, caso o governo português opter por comprar as fragatas de nova geração do fabricante francês. "O Naval Group apresentou às autoridades portuguesas uma proposta para investir os montantes necessários, estimados em dezenas de milhões de euros, para modernizar o Arsenal do Alfeite e criar um polo industrial...