Consórcio liderado pela EDISOFT vai criar a Constelação de Nano Satélites AEROS destinada à observação da Terra, o que maximiza estas competências específicas no nosso país
AEDISOFT associou-se a oito entidades e quatro parceiros, entre os quais o CEiiA e o MIT, para o projeto que visa o desenvolvimento de uma constelação de nano-satélites e que pretende promover os ecossistemas científicos e empresariais no nosso país. O projeto AEROS junta as empresas EDISOFT, SpinWorks e dstelecom, as universidades do Minho, FCUP, Algarve, Técnico e as instituições de investigação e interface CEiiA, Colab +Atlantic, Air Centre, IMAR e MIT. Os objetivos futuros desta constelação podem dividir-se em Científicos, Tecnológicos e Económicos.
Os nano-satélites escolhidos são plataformas CubeSat e vão estar equipados com sensores e tecnologias de última geração, integrando um sistema interligado de tecnologias de comunicação avançadas, explica o comunicado de imprensa. A informação recolhida vai ser associada a uma rede de compilação e fusão de dados e a um sistema de processamento e disseminação que alavanca os estudos em termos de Observação da Terra, dos Oceanos e da Atmosfera.
A iniciativa pretende também contribuir ativamente para o Green Deal, ajudando na defesa da biodiversidade e mantendo sempre uma preocupação ativa para não gerar mais lixo espacial. O lançamento do primeiro satélite deve acontecer em 2022 e será um dos primeiros satélites portugueses de observação da Terra. O projeto tem a duração de 36 meses e é confinanciado pelo FEDER através do programa Portugal 2020 e pela FCT no âmbito do programa MIT Portugal, com um investimento elegível global de 2,7 milhões de euros.
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