Avançar para o conteúdo principal

Deustche Telekom e Belgacom registam serviços retalhistas em Portugal


 O número de pedidos de registo de empresas para serviços de telecomunicações assinalou uma subida face aos 12 feitos em 2019. Em Portugal, havia o ano passado 136 empresas de comunicações eletrónicas, uma subida de 8,8% face ao ano anterior.


A alemã Deustche Telekom e a belga Belgacom estão entre as 16 empresas que no ano passado fizeram pedidos de registo na Anacom para a oferta de serviços retalhistas e grossistas de telecomunicações no mercado nacional. Da mais de uma dezena de empresas de comunicações eletrónicas com pedido de registo, nove têm origem portuguesa, a restantes são internacionais: três do Reino Unido, duas alemãs, uma belga e outra francesa.


O número de pedidos assinalou uma subida face aos 12 feitos em 2019. Em Portugal, havia o ano passado 136 empresas de comunicações eletrónicas, uma subida de 8,8% face ao ano anterior.


A Deustch Telekom fez o registo junto do regulador para vários serviços, entre os quais uma "oferta grossista e retalhista de uma rede de comunicações públicas e de um serviço de redes privativas virtuais, de um serviço de acesso à Internet em local fixo, de um serviço de transmissão de dados e de um serviço de transporte de tráfego acessíveis ao público", informa o regulador.


Já o operador belga - Belgacom International Carrier Services - fez pedido para o registo de uma "oferta retalhista de uma rede de comunicações públicas e de um serviço telefónico em local fixo e de um serviço telefónico nómada acessíveis ao público."


Veja quais as empresas aqui


São duas das 16 empresas de comunicações eletrónicas com registo em 2020, ano em que o regulador registou pedido de registo de cinco empresas no setor postal.


"Este número de inscrições no mercado das comunicações em 2020 permite confirmar uma tendência de subida no setor das comunicações eletrónicas (16 novas inscrições), quando comparado com os números verificados em anos anteriores (12 em 2019, 9 em 2018, 8 em 2017 e 6 em 2016), e uma tendência de estabilidade no setor dos serviços postais (5 em 2020, 5 em 2019, 6 em 2018, 7 em 2017 e 6 em 2016)", destaca o regulador em comunicado.


No setor das comunicações eletrónicas, "destacam-se as inscrições no mercado da Internet fixa e da voz fixa e nómada, sobretudo relativamente a ofertas dirigidas ao segmento não residencial", refere o regulador. Elevando para 136 o número de empresas registadas (+8,8%).


No setor postal, "mantém-se a tendência de um maior número de inscrições no mercado do serviço postal de correio expresso, sobretudo relativas a mudanças de parceiros na composição das redes postais de franquia." Todas as empresas que pediram registo são nacionais.


Nos serviços postais, no final do ano passado estavam registadas 89 empresas, mais 2,3% do que em 2019.


Os serviços de valor acrescentado registaram-se cinco cancelamentos, o que reduziu para 25 o número de empresas registadas, menos 13,8% face a 2019.


Por Ana Marcela em:

https://www.dinheirovivo.pt/empresas/deustche-telekom-e-belgacom-registam-servicos-retalhistas-em-portugal-13703328.html

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...