Avançar para o conteúdo principal

Notícia foi recebida com "espanto": CDS apela a António Costa para desistir do recurso no caso dos dois alunos de Famalicão


CDS-PP "apresentará de imediato ao parlamento um projeto de resolução que recomende ao Governo a imediata desistência deste inqualificável recurso judicial, para cuja votação convoca todas as forças políticas da liberdade", e apela ao primeiro-ministro, António Costa, "a sua pronta intervenção na imediata resolução deste desnecessário impasse"


O presidente do CDS-PP quer que o Ministério da Educação desista de recorrer da decisão que suspendeu a retenção de dois alunos de Famalicão que não frequentaram as aulas de Cidadania e Desenvolvimento, e apelou à intervenção do primeiro-ministro.


Em comunicado, Francisco Rodrigues dos Santos diz que recebeu "com espanto a notícia de que o Ministério da Educação recorreu da sentença cautelar do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga que manteve os dois alunos de Famalicão no ano escolar que atualmente frequentam" e acusa a tutela de ter uma "inaceitável atitude persecutória e implacável", pois "insiste teimosamente em forçar o recuo imediato em três anos escolares destes alunos, em vez de aguardar pela decisão final do tribunal".


O líder centrista anuncia também que o CDS-PP "apresentará de imediato ao parlamento um projeto de resolução que recomende ao Governo a imediata desistência deste inqualificável recurso judicial, para cuja votação convoca todas as forças políticas da liberdade", e apela ao primeiro-ministro, António Costa, "a sua pronta intervenção na imediata resolução deste desnecessário impasse".


"Mais uma vez, o Ministério da Educação revela não compreender que não pode impor, de forma prepotente, a sua vontade, como se as famílias, a sua liberdade e o seu poder de educar os filhos não existissem", salienta Francisco Rodrigues dos Santos, considerando que o ministério liderado por Tiago Brandão Rodrigues teve uma "estratégia vingativa e prepotente" e "mostra-se profundamente desfocado das suas prioridades".


Na opinião do líder do CDS, o Governo "deveria estar a aplicar todos os esforços em garantir aos alunos condições para, no contexto da atual pandemia, prosseguirem a sua aprendizagem, cumprindo a promessa de entregar um computador a todas as crianças necessitadas".


"Estando isto, e tanto mais, por cumprir, é inaceitável que se desperdicem recursos públicos ao serviço de uma agenda radical e ideológica, instrumentalizando os dois alunos e a sua família", acrescentou.


Lembrando que o CDS-PP apresentou um projeto de lei "para tornar a disciplina de Cidadania de frequência optativa, sem prejuízo de os seus conteúdos respeitarem a proibição do Estado programar a educação segundo uma qualquer ideologia", Rodrigues dos Santos defende que "é às famílias, e não ao Estado, que cabe o direito e o dever de educar os seus filhos, cabendo à escola o papel de as auxiliares e complementar, no respeito por uma sociedade plural".


O Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga decidiu, em 22 de janeiro, suspender os despachos que determinavam a retenção de dois alunos de uma escola de Famalicão que, por determinação dos pais, não frequentaram as aulas de Cidadania e Desenvolvimento.


De acordo com o Ministério da Educação, que já recorreu da sentença, aquele despacho não emite qualquer ordem de retenção, determinando, sim, "que se criem, a título excecional, planos de recuperação, conforme previsto na lei, para que os alunos não sejam prejudicados por uma decisão que lhes é imposta pelo encarregado de educação.


https://amp.expresso.pt/politica/2021-02-19-Noticia-foi-recebida-com-espanto-CDS-apela-a-Antonio-Costa-para-desistir-do-recurso-no-caso-dos-dois-alunos-de-Famalicao

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Digi dá mais um passo decisivo para resolver a principal queixa dos utilizadores

Fonte:  MHD .  A Digi chegou a Portugal com preços nunca antes vistas, mas enfrentou várias críticas à cobertura. No entanto, em apenas seis meses já mostra melhorias significativas. Desde que aterrou oficialmente em Portugal, em novembro de 2024, a Digi tem dado muito que falar. A operadora romena chegou com um objetivo claro: agitar o mercado das telecomunicações com preços imbatíveis, nunca antes vistos. E este objetivo foi conseguido tanto nos pacotes de casa (Internet Fixa e Televisão) como no Móvel. A verdade é que a Digi continua a lidar com várias críticas, sendo que o apagão espoletou a ira de muitos clientes que se viram horas e horas sem serviço. No entanto, a principal prende-se com as falhas de cobertura, quer na rede móvel, quer na fibra. No entanto, em apenas seis meses, a operadora já deu sinais claros de evolução. Nos últimos tempos, a Digi arregaçou as mangas e está a fazer o trabalho de casa: instalar mais antenas 4G e 5G e acelerar a expansão da sua rede de...

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...