Elon Musk revela que esteve em cima da mesa a intenção de vender a Tesla, mas que o CEO da Apple não quis reunir
Em 2017, a Tesla enfrentou um período difícil durante a preparação e lançamento do Model 3 e o fundador chegou a equacionar a venda, tendo tentado chegar a um acordo com a Apple. No entanto, Tim Cook, o CEO da empresa da ‘maçã’ rejeitou o pedido de reunião. Na altura, a fabricante automóvel valia um décimo do que vale hoje.
A revelação da recusa de reunião é feita pelo próprio Elon Musk no Twitter, na sequência das notícias que dão conta de que a Apple pretende avançar com a produção dos seus próprios automóveis em 2024.
Elon Musk lembra que a Tesla enfrentou “os dias mais negros” durante esse período de 2017, quando todos os recursos da empresa foram canalizados para o aumento de produção do Model 3. A fabricante esteve mesmo à beira de colapsar, mas conseguiu eventualmente dar a volta por cima e, desde aí, lançou novos modelos como o SUV Model Y e anunciou novidades como a Cybertruck.
Um avanço na tecnologia de baterias levou a Apple a retomar o Project Titan e a apontar para 2024 como início de produção de um veículo com condução autónoma e potencialmente maior autonomia. Musk também comentou esta notícia dizendo que o avanço tecnológico noticiado pela Reuters é “estranho”, uma vez que a Tesla já está a usar uma bateria com fosfato de ferro nos carros feitos em Xangai e que a utilização de um bloco monocélula é “electroquimicamente impossível, uma vez que a voltagem máxima é cerca de 100x demasiado baixa”.
Nos últimos anos, a Tesla e a Apple têm trocado talento de topo e, em 2015, Musk chegou a fazer uma piada dizendo que a Apple era o “cemitério da Tesla”. Ainda assim, na altura, o executivo aplaudiu as notícias que davam conta de que a ‘maçã’ se preparava para entrar no segmento dos automóveis.
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