Avançar para o conteúdo principal

Sistemas de mineração de criptomoedas provocam cortes de luz no Irão


A procura pela mineração de criptomoedas está completamente fora do controlo. Os utilizadores esgotam o hardware necessário para minerarem as moedas digitais, deixando o mercado sem stock destes produtos para os outros utilizadores.

Mas agora do continente asiático chega-nos uma notícia caricata. Os sistemas de mineração de criptomoedas no Irão estão a provocar cortes de luz na região.

São recorrentes as notícias sobre sistemas de mineração que utilizam dezenas de placas gráficas, nomeadamente as novas GeForce RTX 3070, RTX 3080 e RTX 3090 da Nvidia. O objetivo é usar todo o poder destes chips para minerar criptomoedas, como as populares Bitcoin e Ehtereum.

No entanto, o resto dos utilizadores, que apenas querem comprar uma gráfica para uso doméstico ou para jogos, não têm conseguido um exemplar dada a enorme quantidade destas GPUs usadas para minerar. E parece que já nem os portáteis com a nova gama RTX 30 escapam.

Mas parece que a procura por moedas digitais está ainda a levantar outros problemas que afetam terceiros.

Sistemas de mineração no Irão provocam quebras na eletricidade

Várias regiões do Irão, como Teerão, começaram a ter quebras de luz, levando a população a ficar temporariamente e por diversas vezes às escuras. E o motivo para este problema deve-se aos sistemas de mineração da região da criptomoeda Ethereum que usam as GPUs GeForce RTX 30 da Nvidia e as Radeon RX 6000 da AMD.

Esta prática tem ganho popularidade no país asiático, sobretudo porque o preço da eletricidade por lá é significativamente mais baixo. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Cambridge, o Irão é um dos seus países do mundo mais populares para a mineração de criptomoedas.

Além disso, segundo o site El Chapuzas Informatico, as empresas chinesas estão a transferir as suas operações de mineração para o Irão, onde o custo da eletricidade é até quatro vezes mais baixo.

Até ao momento existem 14 grandes sistemas de mineração no Irão que consomem cerca de 300 megawatts de energia no país, na altura dos apagões. Mas estima-se que esse valor possa chegar aos 450 megawatts. O equivalente a uma cidade com cerca de 100 mil habitantes.

Para além dos problemas de luz, esta é mais uma razão pela qual os consumidores não conseguem então encontrar no mercado sobretudo as placas gráficas da Nvidia para compra. Centenas de unidades estão assim a ser adquiridas para minerar criptomoedas.


https://pplware.sapo.pt/internet/sistemas-de-mineracao-de-criptomoedas-provocam-cortes-de-luz-no-irao/

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Supercarregadores portugueses surpreendem mercado com 600 kW e mais tecnologia

 Uma jovem empresa portuguesa surpreendeu o mercado mundial de carregadores rápidos para veículos eléctricos. De uma assentada, oferece potência nunca vista, até 600 kW, e tecnologias inovadoras. O nome i-charging pode não dizer nada a muita gente, mas no mundo dos carregadores rápidos para veículos eléctricos, esta jovem empresa portuguesa é a nova referência do sector. Nasceu somente em 2019, mas isso não a impede de já ter lançado no mercado em Março uma gama completa de sistemas de recarga para veículos eléctricos em corrente alterna (AC), de baixa potência, e de ter apresentado agora uma família de carregadores em corrente contínua (DC) para carga rápida com as potências mais elevadas do mercado. Há cerca de 20 fabricantes na Europa de carregadores rápidos, pelo que a estratégia para nos impormos passou por oferecermos um produto disruptivo e que se diferenciasse dos restantes, não pelo preço, mas pelo conteúdo”, explicou ao Observador Pedro Moreira da Silva, CEO da i-charging...

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...