Avançar para o conteúdo principal

Hidrogénio verde será mais económico do que gasóleo até 2023



 Nos últimos tempos, muitas pessoas acreditam que, uma das melhores soluções para diminuir as emissões de gases com efeito de estudo é apostarmos nos elétricos. Apesar disso, outros investigadores apontam que podemos atingir os objetivos associadas às alterações climáticas através do hidrogénio verde.


Aliás, as mais recentes previsões é de que o hidrogénio verde seja mais barato do que o gasóleo até 2023.


O hidrogénio verde é obtido a partir de energias renováveis, não é considerado muito eficiente e é um pouco dispendioso. Contudo, para muitos investigadores, este componente é o caminho que devemos seguir para diminuir as emissões de gases com efeito de estufa, especialmente resultantes dos transportes pesados.


Com o aumento da produção de hidrogénio verde, o seu valor poderá ser mais baixo do que o gasóleo até 2023 e tornar-se uma solução viável para o nosso planeta, avança a empresa Ohmium. Mas, para isso acontecer, as fábricas têm que se dedicar ao hidrogénio verde para os custos ficarem mais acessíveis.


Hidrogénio Verde será mais económico

O futuro do hidrogénio verde é muito promissor. De acordo com a Ohmium, empresa que está a construir uma estrutura na Índia apetrechada com um eletrolisador de 2 GW, acredita que daqui a um ano, o valor será aproximadamente de 2 dólares por quilo. Ora, atualmente, os valores rondam os 10 dólares.


O valor apresentado anteriormente já inclui o preço da compressão, produção e transporte (assim como, a margem de lucro para o vendedor).


Por outro lado, a Ohmium estima que, a partir de 2025, o custo do hidrogénio verde baixa para 1 dólar por quilo, uma vez que é o momento em que haverá a potencialização da expansão da sua produção e, certamente, acontecerá um ponto de viragem na História deste componente.


Para satisfazer a procura energética num breve futuro é necessário aumentar a capacidade de produção de hidrogénio verde através do aumento da capacidade elétrica e, consequentemente, apostar num forte investimento em eletrolisadores. Atualmente, este componente encontra-se praticamente no ponto de partida em relação à sua rede de distribuição e em termos de produção.


Estudo da BloombergNEF

O estudo chamado “Hydrogen Economy Outlook” concluiu que é possível abrir um caminho promissor para a diminuição de emissões a um preço razoável, com a diminuição no custo de produção de hidrogénio verde a partir da água, usando eletricidade através de painéis solares e turbinas eólicas.


Com este componente, poderemos obter as seguintes vantagens:

Otimizar a segurança energética;

Diminuir os custos de combustível por milha;

Obter uma maior estabilidade em relação às constantes flutuações nos valores dos combustíveis fósseis;

Negócio contínuo

Com o início da pandemia de Covid-19, nós observámos os preços dos combustíveis fósseis a baixar drasticamente.


Mas, com a regresso das frotas (após o confinamento), o valor aumento drasticamente, uma vez que a procura de combustível também cresceu exponencialmente. Desta forma, o hidrogénio verde poderá ser uma das “armas secretas” para o meio ambiente!


Por Cátia Verdier

Hidrogénio verde será mais económico do que gasóleo até 2023 (portal-energia.com)


Comentários

Notícias mais vistas:

Vodafone faz 1.ª videochamada espacial do mundo com smartphone

 Passa a ser possível usar smartphones convencionais para alternar automaticamente entre as redes espaciais e terrestres. Esta é a única tecnologia de satélite do seu género a nível mundial. O grupo Vodafone anunciou esta quinta-feira que realizou a primeira videochamada móvel espacial do mundo, a partir de uma zona remota e sem cobertura, recorrendo a smartphones 4G/5G normais e a satélites. De acordo com a operadora de telecomunicações, esta “é a única tecnologia de satélite do seu género a nível mundial criada para oferecer uma experiência completa de banda larga móvel (fazer e receber videochamadas, aceder à Internet e utilizar serviços de mensagens ‘online’), abrindo caminho à conectividade digital universal e à eliminação das lacunas de cobertura móvel, nomeadamente em zonas remotas”. Segundo a empresa, com a extensão da rede terrestre, e tendo o satélite como tecnologia complementar, “os sinais do smartphone 4G/5G de um utilizador são enviados através dos satélites BlueBird ...

Usa sempre amaciador ao lavar a roupa? É melhor repensar o hábito

 É provável que seja um produto menos útil, e mais prejudicial, do que pensa. Usa sempre amaciador ao lavar a roupa? É melhor repensar o hábito Sim, o amaciador pode deixar as roupas mais suaves e cheirosas, mas, ao mesmo tempo, tem alguns efeitos negativos que deve considerar. Por exemplo, James Copeland, o diretor de serviços técnicos da Prism Specialties, citado no BestLife, explica que "a utilização excessiva de amaciadores de roupa ao longo do tempo começa a criar uma película e depósitos [que] começam a abrandar o tempo de drenagem" da máquina.   "Pode começar a encher os canos, o que pode fazer com que a sujidade, detritos, fuligem e outras coisas comecem a agarrar-se ainda mais", acrescenta.  Elizabeth Mullans, uma médica, avisa que "os amaciadores podem causar crises nos indivíduos que sofrem de pele sensível e eczema devido aos produtos químicos e às fragrâncias fortes, resultando em alergias e irritação da pele".  Para além disso, usar "dem...

"Foi um erro" e sentimo-nos "defraudados": ACAP critica confusão que Governo criou entre o incentivo ao abate de veículos e os apoios à compra de automóvel elétrico

O Secretário-geral da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), Helder Pedro, espera que no próximo mês o Governo corrija o erro que cometeu ao misturar o incentivo ao abate de veículos com os apoios à aquisição de automóvel elétrico. Atualmente, os condutores que queiram comprar um carro elétrico com incentivo, têm de entregar um veículo a combustão com mais de 10 anos para abate. Para a ACAP "foi um erro" e por isso espera que o despacho, que deverá ser publicado pelo Governo ainda este ano, corrija esta situação e preveja um plano mais abrangente que não se limite apenas à aquisição de veículos 100% elétricos e que não inclua apenas mil veículos. Helder Pedro lembra que o plano ficou previsto no acordo de rendimentos e por isso espera que o Governo atue de "boa-fé". Segundo Helder Pedro, o número de veículos para abate está a aumentar. Os últimos dados revelam que o parque continua a envelhecer, sendo que 17 por cento têm mais de 20 anos. O Secretário-Geral diz qu...