Antes do lançamento, o automóvel elétrico não foi esterilizado como se faz com as comuns naves espaciais. Por isso, o Tesla Roadster pode contaminar o planeta vermelho com bactérias terrestres, em caso de colisão.
O Tesla Roadster que foi lançado para o espaço a 6 de fevereiro pela SpaceX pode ser a maior carga de bactérias alguma vez lançada para o espaço. Caso entre em rota de colisão com Marte, esse facto pode-se tornar uma ameaça à vida biológica do planeta vermelha – se esta existir -, alertaram os cientistas da Universidade de Purdue dos EUA.
A NASA esteriliza as naves espaciais que pretende que aterrem noutros planetas, mas como o único objetivo da estação espacial de Elon Musk seria o de colocar o Roadster em permanente órbita, este acabou por não ser esterilizado antes do lançamento.
“É como uma espécie invasora, os organismos da Terra poderiam prosperar noutro planeta e acabar com os organismos nativos. Em caso de haver vida biológica em Marte, esta corre perigo de ser contaminada com organismos terrestres, e se estes se adaptarem, apoderar-se-iam do planeta vermelho, pelo que não sabemos o que acontecerá”, disseram.
As temperaturas extremas, a baixa pressão e a radiação cósmica fazem do espaço um ambiente inóspito para os organismos vivos. No entanto, este meio nem sempre se revela letal: algumas bactérias entram num estado latente no vazio espacial até que encontram as condições adequadas à vida.
A NASA já se mostrou contra a prática levada a cabo por Musk. A agência espacial norte-americana acredita que esta não é uma prática segura e que pode comprometer a pesquisa de vida em Marte.
A maior preocupação da diretora de Segurança Planetária, Lisa Pratt, é a de que as empresas comerciais estão a reduzir os custos de missões espaciais, o que pode aumentar o número de lançamentos.
Dessa forma, a diretora quer garantias de que todas as missões realizadas são seguras e não poluem o Sistema Solar. Pratt não quer outro Tesla Roadster a “passear” pelo espaço, ou que o lixo terrestre seja descartado em Marte.
O Tesla de Elon Musk poderia aterrar em Marte, ainda que esse seja um cenário pouco provável. O carro está numa órbita que cruza a Terra e Marte, e o mais provável é terminar com a colisão contra o nosso planeta.
Os cientistas avaliam esse risco em 6% de que o Tesla colida com a Terra durante o próximo milénio.
É quase caso para dizer que, afinal, o Tesla de Elon Musk levou duas cargas secretas para o espaço: um minúsculo dispositivo de armazenamento de informações que contém 360 terabytes de dados, o mesmo que 7 mil discos de Blu-Ray, e vida terrestre.
https://zap.aeiou.pt/tesla-destruir-vida-em-marte-193847
O Tesla Roadster que foi lançado para o espaço a 6 de fevereiro pela SpaceX pode ser a maior carga de bactérias alguma vez lançada para o espaço. Caso entre em rota de colisão com Marte, esse facto pode-se tornar uma ameaça à vida biológica do planeta vermelha – se esta existir -, alertaram os cientistas da Universidade de Purdue dos EUA.
A NASA esteriliza as naves espaciais que pretende que aterrem noutros planetas, mas como o único objetivo da estação espacial de Elon Musk seria o de colocar o Roadster em permanente órbita, este acabou por não ser esterilizado antes do lançamento.
“É como uma espécie invasora, os organismos da Terra poderiam prosperar noutro planeta e acabar com os organismos nativos. Em caso de haver vida biológica em Marte, esta corre perigo de ser contaminada com organismos terrestres, e se estes se adaptarem, apoderar-se-iam do planeta vermelho, pelo que não sabemos o que acontecerá”, disseram.
As temperaturas extremas, a baixa pressão e a radiação cósmica fazem do espaço um ambiente inóspito para os organismos vivos. No entanto, este meio nem sempre se revela letal: algumas bactérias entram num estado latente no vazio espacial até que encontram as condições adequadas à vida.
A NASA já se mostrou contra a prática levada a cabo por Musk. A agência espacial norte-americana acredita que esta não é uma prática segura e que pode comprometer a pesquisa de vida em Marte.
A maior preocupação da diretora de Segurança Planetária, Lisa Pratt, é a de que as empresas comerciais estão a reduzir os custos de missões espaciais, o que pode aumentar o número de lançamentos.
Dessa forma, a diretora quer garantias de que todas as missões realizadas são seguras e não poluem o Sistema Solar. Pratt não quer outro Tesla Roadster a “passear” pelo espaço, ou que o lixo terrestre seja descartado em Marte.
O Tesla de Elon Musk poderia aterrar em Marte, ainda que esse seja um cenário pouco provável. O carro está numa órbita que cruza a Terra e Marte, e o mais provável é terminar com a colisão contra o nosso planeta.
Os cientistas avaliam esse risco em 6% de que o Tesla colida com a Terra durante o próximo milénio.
É quase caso para dizer que, afinal, o Tesla de Elon Musk levou duas cargas secretas para o espaço: um minúsculo dispositivo de armazenamento de informações que contém 360 terabytes de dados, o mesmo que 7 mil discos de Blu-Ray, e vida terrestre.
https://zap.aeiou.pt/tesla-destruir-vida-em-marte-193847
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