Avançar para o conteúdo principal

Geringonça já quis nacionalizar 20 empresas

Entre as empresas que este Governo já quis, e algumas chegou mesmo a nacionalizar, contam-se o TDT, o SIRESP, os CTT, a TAP, o Novo Banco, entre outras.

Desde que assumiu o poder, o Governo liderado por António Costa já reverteu cinco privatizações feitas pelo seu antecessor Pedro Passos Coelho.

Antes de ganhar as eleições (e de saber que teria que fechar acordo à esquerda), António Costa apontava, num debate televisivo, que o principal entrave à formação de um governo à esquerda era a nacionalização da banca proposta pelo Bloco. “Eu pergunto: quanto custa começar a nacionalizar a banca, nacionalizar a EDP, a REN e a Galp? O problema com a retórica é este. Temos de ter programas focados nas pessoas”, relembra o ECO.

O Governo foi cedendo aos parceiros à esquerda, mas se António Costa tivesse cedido ainda mais, 20 entidades já teriam sido nacionalizadas a pedido do PCP e do Bloco. A última foi proposta ainda na semana passada pelo BE a querer nacionalizar a gestão da rede básica de telecomunicações, onde se inclui a TDT e o SIRESP.


Ao saber da proposta, a Altice ficou indignada e pediu inclusive uma audição ao presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues. No entanto, o ECO relembra que esta já não é a primeira vez que o ECO propõe alterações à gestão da TDT ou do SIRESP.

Além disso, há projetos para trazer toda a estrutura da PT, e não apenas os serviços por ela prestados, de volta para o domínio público. Há outros casos não menos emblemáticos: TAP, CTT, Novo Banco e transportes públicos de Lisboa e do Porto, por exemplo. Desde setores inteiros, como o energético, até às Pousadas de Juventude, o dossier de reivindicações de nacionalizações por parte dos partidos da esquerda é extenso.

https://zap.aeiou.pt/geringonca-ja-quis-nacionalizar-20-empresas-191104

Comentários

Notícias mais vistas:

EUA criticam prisão domiciliária de Bolsonaro e ameaçam responsabilizar envolvidos

 Numa ação imediatamente condenada pelos Estados Unidos, um juiz do Supremo Tribunal do Brasil ordenou a prisão domiciliária de Jair Bolsonaro por violação das "medidas preventivas" impostas antes do seu julgamento por uma alegada tentativa de golpe de Estado. Os EUA afirmam que o juiz está a tentar "silenciar a oposição", uma vez que o ex-presidente é acusado de violar a proibição imposta por receios de que possa fugir antes de se sentar no banco dos réus. Numa nota divulgada nas redes sociais, o Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos Estados Unidos recorda que, apesar do juiz Alexandre de Morais "já ter sido sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos, continua a usar as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia". Os Estados Unidos consideram que "impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público...

Aníbal Cavaco Silva

Diogo agostinho  Num país que está sem rumo, sem visão e sem estratégia, é bom recordar quem já teve essa capacidade aliada a outra, que não se consegue adquirir, a liderança. Com uma pandemia às costas, e um país político-mediático entretido a debater linhas vermelhas, o que vemos são medidas sem grande coerência e um rumo nada perceptível. No meio do caos, importa relembrar Aníbal Cavaco Silva. O político mais bem-sucedido eleitoralmente no Portugal democrático. Quatro vezes com mais de 50% dos votos, em tempos de poucas preocupações com a abstenção, deve querer dizer algo, apesar de hoje não ser muito popular elogiar Cavaco Silva. Penso que é, sem dúvida, um dos grandes nomes da nossa Democracia. Nem sempre concordei com tudo. É assim a vida, é quase impossível fazer tudo bem. Penso que tem responsabilidade na ascensão de António Guterres e José Sócrates ao cargo de Primeiro-Ministro, com enormes prejuízos económicos, financeiros e políticos para o país. Mas isso são outras ques...

Supercarregadores portugueses surpreendem mercado com 600 kW e mais tecnologia

 Uma jovem empresa portuguesa surpreendeu o mercado mundial de carregadores rápidos para veículos eléctricos. De uma assentada, oferece potência nunca vista, até 600 kW, e tecnologias inovadoras. O nome i-charging pode não dizer nada a muita gente, mas no mundo dos carregadores rápidos para veículos eléctricos, esta jovem empresa portuguesa é a nova referência do sector. Nasceu somente em 2019, mas isso não a impede de já ter lançado no mercado em Março uma gama completa de sistemas de recarga para veículos eléctricos em corrente alterna (AC), de baixa potência, e de ter apresentado agora uma família de carregadores em corrente contínua (DC) para carga rápida com as potências mais elevadas do mercado. Há cerca de 20 fabricantes na Europa de carregadores rápidos, pelo que a estratégia para nos impormos passou por oferecermos um produto disruptivo e que se diferenciasse dos restantes, não pelo preço, mas pelo conteúdo”, explicou ao Observador Pedro Moreira da Silva, CEO da i-charging...