Há 22 anos que não pagávamos tantos impostos
A carga fiscal atingiu máximos dos últimos 22 anos em 2017. Esta subida é explicada com a evolução dos impostos indiretos e das contribuições sociais.
A carga fiscal atingiu, no ano passado, o valor mais alto dos últimos 22 anos, atingindo os 34,7% do Produto Interno Bruto (PIB), avança o Jornal de Negócios. Este é o valor mais alto desde 1995, ano em que o Instituto Nacional de Estatística (INE) começou a compilar dados sobre as contas públicas.
De acordo com as previsões do Governo, a carga fiscal deveria ficar, no máximo, nos 34,1% do PIB. Na época, o Executivo estava a contar com um PIB mais baixo: a taxa de crescimento projetada ficava-se pelos 1,5%, e não pelos 2,7% realmente conseguidos.
Nem durante os anos da troika o valor da carga fiscal foi tão elevado. Estes números mostram que, mesmo tendo em conta o crescimento elevado de 2,7% da atividade económica no ano passado, os impostos e as contribuições sociais aumentaram ainda mais.
Isto justifica-se sobretudo pela evolução das contribuições sociais e dos impostos indiretos. Com a melhoria do mercado de trabalho e a recuperação do emprego, há mais trabalhadores e empregadores a descontar para a Segurança Social.
Já no que diz respeito aos impostos, estes perderam peso no bolso da carga fiscal, refere o jornal. Os impostos diretos caíram em virtude da retirada progressiva da sobretaxa de IRS, que ainda assim se manteve até novembro para os rendimentos mais elevados.
Já nos impostos sobre o consumo, houve agravamentos, como os que incidem sobre o tabaco, veículos, circulação e combustíveis, em percentagens que rondaram, em regra, os 3%, valor acima da inflação esperada para esse ano.
Segundo o Expresso, esta notícia sobre a carga fiscal é preocupante para o Governo, já que vem confirmar uma antiga acusação dos partidos da oposição, a de que a carga fiscal real não diminuiu quando Costa chegou ao poder, mas quando houve uma mudança nos impostos em que foram feitos agravamentos – dando-se prioridade aos “indiretos”.
https://zap.aeiou.pt/carga-fiscal-atingiu-2017-valor-alto-dos-ultimos-22-anos-197087
A carga fiscal atingiu máximos dos últimos 22 anos em 2017. Esta subida é explicada com a evolução dos impostos indiretos e das contribuições sociais.
A carga fiscal atingiu, no ano passado, o valor mais alto dos últimos 22 anos, atingindo os 34,7% do Produto Interno Bruto (PIB), avança o Jornal de Negócios. Este é o valor mais alto desde 1995, ano em que o Instituto Nacional de Estatística (INE) começou a compilar dados sobre as contas públicas.
De acordo com as previsões do Governo, a carga fiscal deveria ficar, no máximo, nos 34,1% do PIB. Na época, o Executivo estava a contar com um PIB mais baixo: a taxa de crescimento projetada ficava-se pelos 1,5%, e não pelos 2,7% realmente conseguidos.
Nem durante os anos da troika o valor da carga fiscal foi tão elevado. Estes números mostram que, mesmo tendo em conta o crescimento elevado de 2,7% da atividade económica no ano passado, os impostos e as contribuições sociais aumentaram ainda mais.
Isto justifica-se sobretudo pela evolução das contribuições sociais e dos impostos indiretos. Com a melhoria do mercado de trabalho e a recuperação do emprego, há mais trabalhadores e empregadores a descontar para a Segurança Social.
Já no que diz respeito aos impostos, estes perderam peso no bolso da carga fiscal, refere o jornal. Os impostos diretos caíram em virtude da retirada progressiva da sobretaxa de IRS, que ainda assim se manteve até novembro para os rendimentos mais elevados.
Já nos impostos sobre o consumo, houve agravamentos, como os que incidem sobre o tabaco, veículos, circulação e combustíveis, em percentagens que rondaram, em regra, os 3%, valor acima da inflação esperada para esse ano.
Segundo o Expresso, esta notícia sobre a carga fiscal é preocupante para o Governo, já que vem confirmar uma antiga acusação dos partidos da oposição, a de que a carga fiscal real não diminuiu quando Costa chegou ao poder, mas quando houve uma mudança nos impostos em que foram feitos agravamentos – dando-se prioridade aos “indiretos”.
https://zap.aeiou.pt/carga-fiscal-atingiu-2017-valor-alto-dos-ultimos-22-anos-197087
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