Encontrado em um pântano na Dinamarca, o corpo foi naturalmente preservado, revelando informações inovadoras sobre a Idade do Ferro
Rosto do homem de Grauballe
Existe um tipo específico de mumificação natural, normalmente atrelado a pântanos, em que um corpo é conservado pela falta de oxigênio no ambiente. Um curioso caso dessas preservações é o Homem de Grauballe, um corpo encontrado em 1952 num poço de turfa na Dinamarca. Pertencente à Idade do Ferro, o indivíduo teria morrido no final do século 3 a.C. e seria de origem germânica.
O nível de preservação dos restos mortais é tamanho que foi possível concluir que ele morreu por um corte na garganta, ainda conservado em sua pele. Teria, então, sido lançado no pântano de turfa, onde foi encontrado. No local também foi descoberto outro corpo do tipo, o Homem de Tollund. A reincidência de casos parecidos fez com que os arqueólogos concluíssem que sua morte está relacionada a um rito pagão.
Rosto da múmia ao ser encontrada / Crédito: Wikimedia Commons
O Homem de Grauballe está entre os restos mortais mais bem preservados de toda a História, sendo considerado "uma das descobertas mais espetaculares da pré-história da Dinamarca", segundo afirma Niels Lynnerup no livro Homem horrível: Um corpo do pântano da Idade do Ferro revisitado. Depois que o item foi transferido ao Museu Moesgaard (onde continua até hoje), vários testes passaram a ser realizados, incluindo a coleta das impressões digitais do indivíduo.
O corpo está em exposição permanente na Dinamarca / Crédito: Wikimedia Commons
Traços físicos trouxeram informações sobre ele em vida, como o indício de que ele não era um trabalhador braçal. Além disso, marcas na dentição indicam que ele teria passado por períodos de fome e restrição na infância, além dele ser deficitário em cálcio no esqueleto. Tinha cabelos pretos e um problema generalizado na coluna.
Mão bem preservada / Crédito: Wikimedia Commons
Da forma como ele foi encontrado, é possível afirmar que ele foi lançado nu no pântano. Indícios fisiológicos apontam que ele possuía cerca de trinta anos quando morreu, e é impossível que o corte em seu pescoço tenha origem autoinfligida. Ou seja, não há dúvidas de que outra pessoa o matou.
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/historia-o-homem-de-grauballe-uma-das-mais-impressionantes-e-bem-conservadas-mumias-do-mundo.phtml
Rosto do homem de Grauballe
Existe um tipo específico de mumificação natural, normalmente atrelado a pântanos, em que um corpo é conservado pela falta de oxigênio no ambiente. Um curioso caso dessas preservações é o Homem de Grauballe, um corpo encontrado em 1952 num poço de turfa na Dinamarca. Pertencente à Idade do Ferro, o indivíduo teria morrido no final do século 3 a.C. e seria de origem germânica.
O nível de preservação dos restos mortais é tamanho que foi possível concluir que ele morreu por um corte na garganta, ainda conservado em sua pele. Teria, então, sido lançado no pântano de turfa, onde foi encontrado. No local também foi descoberto outro corpo do tipo, o Homem de Tollund. A reincidência de casos parecidos fez com que os arqueólogos concluíssem que sua morte está relacionada a um rito pagão.
Rosto da múmia ao ser encontrada / Crédito: Wikimedia Commons
O Homem de Grauballe está entre os restos mortais mais bem preservados de toda a História, sendo considerado "uma das descobertas mais espetaculares da pré-história da Dinamarca", segundo afirma Niels Lynnerup no livro Homem horrível: Um corpo do pântano da Idade do Ferro revisitado. Depois que o item foi transferido ao Museu Moesgaard (onde continua até hoje), vários testes passaram a ser realizados, incluindo a coleta das impressões digitais do indivíduo.
O corpo está em exposição permanente na Dinamarca / Crédito: Wikimedia Commons
Traços físicos trouxeram informações sobre ele em vida, como o indício de que ele não era um trabalhador braçal. Além disso, marcas na dentição indicam que ele teria passado por períodos de fome e restrição na infância, além dele ser deficitário em cálcio no esqueleto. Tinha cabelos pretos e um problema generalizado na coluna.
Mão bem preservada / Crédito: Wikimedia Commons
Da forma como ele foi encontrado, é possível afirmar que ele foi lançado nu no pântano. Indícios fisiológicos apontam que ele possuía cerca de trinta anos quando morreu, e é impossível que o corte em seu pescoço tenha origem autoinfligida. Ou seja, não há dúvidas de que outra pessoa o matou.
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