Agência Espacial Europeia (ESA no acrónimo em inglês) pretende diminuir o número de pessoas que têm de se deslocar às suas instalações físicas. Uma das medidas que irá entrar em vigor é a colocação de quatro missões nas suas configurações de segurança, o que na prática significa que alguns instrumentos espaciais irão ficar em suspenso e assim reduz-se a necessidade de ter técnicos no centro de comando localizado na Alemanha.
A ExoMars Trace Gas Orbiter e a Mars Express, ambas destinadas ao ‘planeta vermelho’ Marte, vão ser colocadas em pausa, e a Cluster, que inclui quatro sondas em órbita para estudar como as partículas vindas do Sol interagem com o nosso campo magnético, segue o mesmo caminho. Também a Solar Orbiter, que arrancou em fevereiro para estudar os pólos do Sol, vai desligar as máquinas para já.
Rolf Densing, diretor de operações da ESA, explica que “a prioridade é a saúde da nossa força de trabalho e, assim, vamos reduzir a atividade em algumas das nossas missões científicas, especialmente das naves interplanetárias, que atualmente exigem um maior número de pessoas nas instalações”, cita a publicação The Verge.
O aumento da severidade das medidas de restrição aplicadas em Darmstadt, na Alemanha, e também um pouco por toda a Europa, contribuiu para a decisão da ESA. Apesar de a maior parte dos funcionários já estar em teletrabalho, há registo de um caso positivo para a Covid-19 nas equipas da agência espacial.
https://visao.sapo.pt/exameinformatica/noticias-ei/ciencia-ei/2020-03-25-agencia-espacial-europeia-desliga-parte-dos-instrumentos-de-exploracao-espacial/
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