Avançar para o conteúdo principal

Covid-19: homem morre depois de tomar medicamento divulgado por Trump


Casal na casa dos 60 anos, infetados pelo novo coronavírus, decidiu tomar cloroquina. Mas o homem morreu no hospital

Sem uma vacina descoberta, o tratamento de doentes infetados com o novo coronavírus é feito através de medicamentos que se encontram no mercado para outras doenças. Os especialistas ainda não testaram todos esses medicamentos, mas isso não impediu Donald Trump de aconselhar a toma de cloroquina para curar a doença, apesar dos seus efeitos adversos.

Foi depois das declarações do presidente norte-americano que um casal que mora em Phoenix, Arizona, decidiu tomar cloroquina depois de saberem que estavam infetados com o novo coronavírus. Cerca de meia hora depois de tomarem este químico o casal sentiu-se mal e foi transportado para o hospital. O homem acabou por morrer a caminho da unidade hospitalar, mas a mulher sobreviveu por ter ingerido uma quantidade menor.

Trump continua a dizer que é basicamente uma cura para a doença”, disse a mulher à NBC, justificando a ingestão deste químico.

Depois de ter alta do hospital a viúva disse que os americanos deviam de deixar de tomar seja o que for “sem a prescrição médica”. O alarme social gerado pela pandemia está a levar, segundo alguns especialistas, muitos norte-americanos a tomar medicamentos, que encontram na internet, que supostamente curam a doença.

Foi numa conferência de imprensa na semana passada que erradamente Donald Trump afirmou que a Food and Drug Administration (o regulador dos medicamentos norte-americano) tinha aprovado um medicamentos anti-malária, chamado cloroquina, para tratar pacientes infetados com o novo coronavírus.

Mais tarde a FDA corrigiu o presidente e afirmou que era necessário testar primeiro estes químicos. Segundo os especialistas há vários efeitos adversos com a toma deste fármaco e pode mesmo ser mortal para pessoas com mais de 65 anos.

Só nos Estados Unidos da América já morreram 600 pessoas devido à pandemia de Covid-19 e 50.000 estão infetadas.

https://tvi24.iol.pt/internacional/coronavirus/homem-morre-depois-de-tomar-falsa-cura-para-covid-19-revelada-por-trump

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...