A China é o país mais afectado pelo coronavírus, daí que a Geely tenha anunciado que pretende produzir um veículo que mate o vírus. Há quem a acuse de copiar a Tesla, mas é uma decisão a aplaudir.
Os chineses da Geely anunciaram pretender conceber um automóvel com um sistema de ar condicionado que protege os ocupantes de partículas como o coronavírus
É mais que normal, e expectável, que as empresas chinesas se dediquem ao combate do coronavírus, sobretudo porque foi este país asiático e os seus estranhos e ultrapassados hábitos de higiene alimentar que deram origem não só ao coronavírus, como também às mais recentes epidemias. A Geely, um dos construtores locais mais dinâmicos, com investimentos nesta indústria no teatro internacional, pretende tornar-se uma parte da solução.
Ainda não se sabe integralmente como funciona o coronavírus, nem como se propaga ou como se pode combater eficazmente. Isolar o interior de um automóvel dos vírus e bactérias existentes do ar exterior que o rodeiam é algo rebuscado, sendo bem mais simples pensar num veículo ocupado por dois ou mais ocupantes, em que um deles (ou mais) está infectado e é fundamental evitar o contágio. Neste caso, um sistema de ventilação mais eficiente pode ajudar a proteger a saúde (e a vida) dos ocupantes saudáveis.
A Geely é propriedade de Li Shufu, o chinês que é também o dono da Volvo, da empresa que produz os táxis londrinos e, entre outros fabricantes, de 10% da Mercedes, o que transforma no maior accionista do grupo alemão. O fabricante chinês diz ter investido 370 milhões de yuan, ou seja, 47 milhões de euros, nNonovo sistema de filtragem do ar. Críticos afirmam que já existe um sistema similar, o Bioweapon Defense Mode, instalado de série nos Model S e Model X – capazes de remover 99,97% das partículas finas como gases poluentes, pólen, bolor, bactérias e vírus –, enquanto o Model 3 recorre a filtros de menores dimensões por manifesta falta de espaço.
https://observador.pt/2020/03/06/chineses-vao-ter-carro-que-mata-o-coronavirus/
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