O problema já é por demais conhecido: como melhorar a mobilidade dos cidadãos dentro dos grandes centros urbanos sem que essa se torne dispendiosa e inacessível numa era em que a eletrificação ganha espaço? Face a este desafio, a Citroën procurou desenvolver uma solução disruptiva para a mobilidade urbana, na forma do Ami, um peculiar citadino 100% elétrico que é direcionado para os jovens e para a sociedade digital.
A Citroën quer democratizar o acesso à era da eletrificação com um pequeno veículo totalmente elétrico que pretende revolucionar a mobilidade urbana. Aliás, na revelação mundial, o Ami é chamado de veículo urbano disruptivo para a mobilidade, proposto como uma forma de menorizar o problema da poluição, congestionamento e custo dos elétricos.
A ideia do Ami nasceu do concept com nome Ami-One apresentado no ano passado, a propósito das comemorações do centenário da marca francesa, preparando-se para as estradas em tempo recorde: cerca de um ano apenas. O Ami será lançado em junho no mercado europeu, sendo assumido por Vincent Cobée, o CEO da Citroën, como um dispositivo de nova geração para a mobilidade elétrica, com um custo acessível de 6900 euros em França (havendo ainda um bónus de 900€ em França).
Além disso, pode ser conduzido sem carta, sendo um quadriciclo elétrico com velocidade limitada a 45 km/h, havendo ainda a possibilidade de adquirir o veículo ou alugá-lo por via do carsharing gerido pela Free2Move, braço de serviços de mobilidade do Grupo PSA. Em França, o custo por minuto é de 0,26€ por minuto no serviço de partilha.
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Sendo bastante compacto – mede 2,41 m de comprimento –, este modelo permite facilidade de estacionamento, com uma autonomia de 70 quilómetros, a partir de uma bateria de 5.5 kWh. O carregamento faz-se em tomadas domésticas, levando três horas a carregar a 220 V, mas poderá também ser carregado noutros pontos, menos nos rápidos.
Atendendo ao novo mundo da conectividade, o Ami oferece uma nova experiência de compra totalmente online, incluindo a configuração e a entrega. Essa pode também ser feita ao domicílio, com um especialista enviado pela marca a explicar o funcionamento do veículo ao comprador. Além da versão base, a marca irá oferecer ainda diversos elementos de personalização para que cada Ami seja único.
Por outro lado, o modelo de distribuição poderá beneficiar de acordos com outras companhias, sendo em França potenciado pela cadeia FNAC e em Espanha pela rede El Corte Ingles, em moldes ainda a delinear.
A sua chegada a Portugal está prevista para o mês de novembro, não havendo ainda definições muito concretas para o mercado luso. O modelo poderá estar nalguns concessionários em que faça sentido pelas características de mobilidade locais.
https://www.motor24.pt/motores/citroen-ami-mobilidade-urbana-sem-carta-partilhavel-e-100-eletrica/839872/
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