Avançar para o conteúdo principal

Como a Microsoft pretende guardar dados durante dez mil anos


A equipa de investigação da Microsoft está a trabalhar no projeto Silica, que visa usar vidro para guardar dados durante dez mil anos

Os laboratórios da Microsoft Research, em Cambridge, Inglaterra, estão a estudar a forma de armazenar dados em vidro através de laser e curtos, mas poderosos, impulsos de energia. Este processo conduz a uma alteração estrutural, sendo possível controlar a profundidade e o ângulo de entrada, o que permite gravar múltiplos bits de informação.

A equipa aliou-se à Warner Bros Studios para conseguir os conteúdos dos estúdios e mantê-los para a prosperidade. A Cnet visitou as instalações destes estúdios onde estão gravados mais de 750 mil filmes, num cofre de temperatura controlada. As condições de filmagem atuais, onde já não se usa filme, mas se procede à gravação digital, obrigam a empresa a procurar outro tipo de soluções para o armazenamento de longa duração, daí a parceria com a Microsoft e ao projeto Silica.

O primeiro filme a ser alvo deste tratamento histórico foi o original de 1978 Superman: The Movie sendo condensadas 22 bobines de filme num pedaço de vidro que cabe em qualquer bolso de trás das calças.

A vantagem de se usar esta forma de arquivo prende-se com o espaço necessário (cada vez menor) e por não serem necessárias condições climatéricas ou de luz bastante exigentes, como salas frias ou não expostas ao Sol. O material resiste a água, elevadas temperaturas e pode ser riscado sem que perca os seus conteúdos, uma vez que estes estão gravados na estrutura, do lado de dentro.

https://visao.sapo.pt/exameinformatica/noticias-ei/ciencia-ei/2020-02-03-como-a-microsoft-pretende-guardar-dados-durante-dez-mil-anos/

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...